Garotas de loja, história social e teoria social
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de história (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882017000200243 |
Resumo: | RESUMO Os trabalhadores de loja, na maioria mulheres, constituíram uma proporção significativa da força de trabalho da Grã-Bretanha desde a década de 1850, mas ainda sabemos relativamente pouco sobre sua história. Este artigo argumenta que houve uma negligência sistemática em relação a um dos maiores segmentos do emprego feminino por parte dos historiadores, e investiga por que isso aconteceu. Sugere que essa negligência esteja ligada a enfoques do trabalho que negligenciaram o setor de serviços como um todo, bem como a um contínuo mal-estar com as transformações da vida social da sociedade de consumo. Um elemento dessa transformação foi o surgimento de novas formas de trabalho estético, emocional e sexualizado. Certos tipos de “garotas de loja” as incorporaram de forma impressionante. Como resultado, tornaram-se ícones duradouros de consumo de massa, simultaneamente descartados como dublês culturais passivos ou punidos como poderosos agentes de destruição cultural. O artigo entrelaça a história social cotidiana das trabalhadoras de loja com representações inconstantes da “garota de loja”, das paródias do café-concerto vitoriano, mediante a teoria social modernista, ao bizarro ataque à bomba da butique Biba em Londres pela Brigada Angry, no Dia do Trabalho, em 1971. Conclui que os historiadores progressistas têm muito a ganhar ao recuperar essas trabalhadoras e a economia de serviços que elas ajudaram a criar. |
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