É possível indisciplinar o cânone da história da historiografia brasileira? Pensamento afrodiaspórico e (re)escrita da história em Beatriz Nascimento e Clóvis Moura
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
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Título da fonte: | Revista brasileira de história (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882021000300229 |
Resumo: | Resumo Pretendemos nesse texto interpelar criticamente o cânone da história da historiografia brasileira por meio das posturas (in)disciplinares de intelectuais afrodiaspóricos como Beatriz Nascimento e Clóvis Moura. Para isto, em um primeiro momento, buscaremos esboçar sinteticamente a construção da história da historiografia enquanto campo autônomo nos últimos anos, evidenciando que a sua constituição esteve eivada por uma geopolítica do conhecimento que reiterou uma supremacia branca na memória disciplinar nacional. Em seguida, evidenciaremos, através das interrogações de Beatriz Nascimento e Clóvis Moura ao cânone historiográfico, as possibilidades de reconstrução disciplinar e descolonização desse campo do saber por meio de um olhar racializado, que subverta os silêncios e historicize o lugar epistêmico de um campo predominante branco, masculino e eurocentrado. |
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É possível indisciplinar o cânone da história da historiografia brasileira? Pensamento afrodiaspórico e (re)escrita da história em Beatriz Nascimento e Clóvis MouraHistória da HistoriografiaHistórias IndisciplinadasPensamento AfrodiaspóricoBeatriz NascimentoClóvis MouraResumo Pretendemos nesse texto interpelar criticamente o cânone da história da historiografia brasileira por meio das posturas (in)disciplinares de intelectuais afrodiaspóricos como Beatriz Nascimento e Clóvis Moura. Para isto, em um primeiro momento, buscaremos esboçar sinteticamente a construção da história da historiografia enquanto campo autônomo nos últimos anos, evidenciando que a sua constituição esteve eivada por uma geopolítica do conhecimento que reiterou uma supremacia branca na memória disciplinar nacional. Em seguida, evidenciaremos, através das interrogações de Beatriz Nascimento e Clóvis Moura ao cânone historiográfico, as possibilidades de reconstrução disciplinar e descolonização desse campo do saber por meio de um olhar racializado, que subverta os silêncios e historicize o lugar epistêmico de um campo predominante branco, masculino e eurocentrado.Associação Nacional de História - ANPUH2021-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882021000300229Revista Brasileira de História v.41 n.88 2021reponame:Revista brasileira de história (Online)instname:Associação Nacional de História (ANPUH)instacron:ANPUH10.1590/1806-93472021v41n88-12info:eu-repo/semantics/openAccessAssunção,Marcello Felisberto Morais deTrapp,Rafael Petrypor2021-11-23T00:00:00Zoai:scielo:S0102-01882021000300229Revistahttp://www.scielo.br/rbhhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprbh@usp.br||secretaria@anpuh.org1806-93470102-0188opendoar:2021-11-23T00:00Revista brasileira de história (Online) - Associação Nacional de História (ANPUH)false |
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