Ouro Preto de todos os tempos: sentidos e efeitos do patrimônio na condição histórica da cidade
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista história hoje |
Texto Completo: | https://rhhj.anpuh.org/RHHJ/article/view/157 |
Resumo: | Dentre os demais estados, Minas Gerais é um dos que confere ao Brasil substância de seu passado colonial, singularizando e eternizando-se através das políticas de patrimônio e de um discurso fundador do Estado que faz coincidir o período aurífero ao passado requerido pela nação. A cidade de Ouro Preto consolidou-se como o cenário histórico idealconferindo conteúdo suntuoso ao passado histórico da ex-colônia, em um movimento pela história que a legitima como raiz e como memória. O artigo problematiza alguns dos efeitos da patrimonialização, em especial aqueles advindos da singularização desse cenário do barroco mineiro como substrato do histórico, o que configura o silenciamento de outras tantas histórias e memórias que também compõem a história dessa cidade. Considerando, evidentemente, a importância das políticas públicas de patrimonialização, interessa-nos provocar reflexões sobre os seus efeitos de sentido em aulas de história, evidenciando escalas possíveis para compreensão e alargamento dos horizontes de interpretação deste espaço múltiplo que é o de uma cidade “histórica”, patrimônio da humanidade e ícone referencial do passado histórico do Brasil. |
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Ouro Preto de todos os tempos: sentidos e efeitos do patrimônio na condição histórica da cidadeDentre os demais estados, Minas Gerais é um dos que confere ao Brasil substância de seu passado colonial, singularizando e eternizando-se através das políticas de patrimônio e de um discurso fundador do Estado que faz coincidir o período aurífero ao passado requerido pela nação. A cidade de Ouro Preto consolidou-se como o cenário histórico idealconferindo conteúdo suntuoso ao passado histórico da ex-colônia, em um movimento pela história que a legitima como raiz e como memória. O artigo problematiza alguns dos efeitos da patrimonialização, em especial aqueles advindos da singularização desse cenário do barroco mineiro como substrato do histórico, o que configura o silenciamento de outras tantas histórias e memórias que também compõem a história dessa cidade. Considerando, evidentemente, a importância das políticas públicas de patrimonialização, interessa-nos provocar reflexões sobre os seus efeitos de sentido em aulas de história, evidenciando escalas possíveis para compreensão e alargamento dos horizontes de interpretação deste espaço múltiplo que é o de uma cidade “histórica”, patrimônio da humanidade e ícone referencial do passado histórico do Brasil.Associação Nacional de História - ANPUH-BrasilBechler, Rosiane RibeiroSales Pereira, Júnia2015-05-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo de Dossiêapplication/pdfhttps://rhhj.anpuh.org/RHHJ/article/view/15710.20949/rhhj.v3i6.157Revista História Hoje; v. 3, n. 6 (2014): Julho-Dezembro; 67 - 901806-3993reponame:Revista história hojeinstname:Associação Nacional de História (ANPUH)instacron:ANPUHporhttps://rhhj.anpuh.org/RHHJ/article/view/157/120Direitos autorais 2017 Rosiane Ribeiro Bechler, Júnia Sales Pereirahttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2017-05-30T16:46:03Zoai:rhhj.anpuh.org:article/157Revistahttps://rhhj.anpuh.org/RHHJ/indexhttps://rhhj.anpuh.org/RHHJ/oairhhjeditor@anpuh.org1806-39931806-3993opendoar:2017-05-30T16:46:03Revista história hoje - Associação Nacional de História (ANPUH)false |
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