O PROCESSO DE FEMINIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO NO BRASIL DO SÉCULO 19: COEDUCAÇÃO OU ESCOLAS MISTAS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castanha,André Paulo
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: História da Educação
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2236-34592015000300197
Resumo: ResumoO estudo tem como propósito compreender o processo de feminização do magistério, tendo como foco central sua relação com a coeducação. Para tanto, analiso alguns discursos de intelectuais, professores e autoridades que defendiam a prática da coeducação nas escolas públicas primárias e procuro demonstrar como tais discursos fizeram eco na sociedade, levando a sua materialização na legislação educacional a partir de meados do século 19. O texto traz uma comparação entre as ações implantadas na Corte e nas províncias do Rio de Janeiro, Mato Grosso e Paraná, articulando discursos e a legislação. A interpretação das fontes utilizadas permite afirmar que os debates e encaminhamentos em torno da coeducação foram elementos centrais para o processo de feminização do magistério. Em torno deles um número cada vez maior de indivíduos, sejam eles autoridades, professores e intelectuais defenderam o trabalho das mulheres no magistério primário, levando à construção de bases legais que garantiam/estimulavam o trabalho feminino nas escolas.
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