Nós, os arquitetos dos sem-teto | We, the architects of the homeless
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais (Online) |
Texto Completo: | https://rbeur.anpur.org.br/rbeur/article/view/5773 |
Resumo: | A partir do relato de duas situações de trabalho envolvendo a interlocução entre arquitetos e movimentos sociais, este artigo procura demonstrar como a prática do ofício em contextos inusitados escapa dos protocolos formais, denegando caracterizações generalistas – como “o arquiteto”, “a arquitetura”, “o mercado” etc. – bem como possíveis enquadramentos semânticos mais apertados. Procura-se demonstrar o quão frágeis se tornam as designações mais flexíveis ou as conceituações mais rigorosas, frente a uma realidade instável e que não admite os protocolos tradicionais da prática do ofício. A partir dos relatos e dessas conjeturas, sugere-se que a profissão, atualmente esvaziada de seu sentido público e esgarçada nos limites de seus compromissos mais mundanos, deve ser reinventada. Especula-se então quanto às possibilidades de o ofício assumir novos conteúdos e modificar estruturalmente o modo como opera suas atribuições práticas. |
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Nós, os arquitetos dos sem-teto | We, the architects of the homelessAtuação profissionalprodução do habitatmoradia e autogestãoA partir do relato de duas situações de trabalho envolvendo a interlocução entre arquitetos e movimentos sociais, este artigo procura demonstrar como a prática do ofício em contextos inusitados escapa dos protocolos formais, denegando caracterizações generalistas – como “o arquiteto”, “a arquitetura”, “o mercado” etc. – bem como possíveis enquadramentos semânticos mais apertados. Procura-se demonstrar o quão frágeis se tornam as designações mais flexíveis ou as conceituações mais rigorosas, frente a uma realidade instável e que não admite os protocolos tradicionais da prática do ofício. A partir dos relatos e dessas conjeturas, sugere-se que a profissão, atualmente esvaziada de seu sentido público e esgarçada nos limites de seus compromissos mais mundanos, deve ser reinventada. Especula-se então quanto às possibilidades de o ofício assumir novos conteúdos e modificar estruturalmente o modo como opera suas atribuições práticas.ANPUR2018-03-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rbeur.anpur.org.br/rbeur/article/view/577310.22296/2317-1529.2018v20n2p237Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais; Vol. 20 No. 2 (2018): Maio-Agosto; 237Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais; v. 20 n. 2 (2018): Maio-Agosto; 2372317-15291517-411510.22296/2317-1529.2018v20n2preponame:Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais (Online)instname:Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (ANPUR)instacron:ANPURporhttps://rbeur.anpur.org.br/rbeur/article/view/5773/pdfCopyright (c) 2018 Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionaishttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessLopes, João Marcos de Almeida2018-03-27T23:15:04Zoai:ojs.rbeur.anpur.org.br:article/5773Revistahttps://rbeur.anpur.org.br/rbeurONGhttps://rbeur.anpur.org.br/rbeur/oairevista@anpur.org.br2317-15291517-4115opendoar:2018-03-27T23:15:04Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais (Online) - Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (ANPUR)false |
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