Complexidade, leis de escala urbana e perdas na distribuição de água potável: análise da rede de cidades do sul do Brasil
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
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Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-86212021000300065 |
Resumo: | Resumo O fornecimento de água potável às populações urbanas sofre com perdas derivadas tanto de vazamentos como de uso não autorizado. Esse subproduto da urbanização é desproporcionalmente maior em cidades grandes, o que sugere sua origem em mecanismos sociotécnicos complexos cujo comportamento se torna aparentemente imprevisível à medida que aumenta a atividade social. Com o objetivo de verificar essa hipótese e encontrar regularidades quantitativas entre o tamanho das cidades, o tamanho dos sistemas de distribuição e as perdas, analisamos a rede de municípios do sul do Brasil a partir da “Nova Ciência das Cidades”. Encontramos distribuições estatísticas altamente hierárquicas típicas de sistemas complexos naturais, bem como regimes de escala não lineares entre a população e os indicadores selecionados: expoente < 1para o tamanho da rede (extensão, no de ligações, volume produzido) e > 1 para o volume de perdas. As perdas, coerentemente, apresentaram maior volume per capita conforme aumentou a população, com “retornos crescentes” comparáveis a produtos da atividade social como diplomas universitários ou depósitos bancários. O estudo traz uma visão complementar ao problema das perdas, sugerindo certo grau de previsibilidade em nível regional, podendo assim contribuir para o planejamento e a gestão do fornecimento de água nas cidades brasileiras. |
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Complexidade, leis de escala urbana e perdas na distribuição de água potável: análise da rede de cidades do sul do BrasilComplexidadeSistemas sociotécnicos complexosSistemas de distribuição de águaPerdas no abastecimento de águaLeis de escala urbanaResumo O fornecimento de água potável às populações urbanas sofre com perdas derivadas tanto de vazamentos como de uso não autorizado. Esse subproduto da urbanização é desproporcionalmente maior em cidades grandes, o que sugere sua origem em mecanismos sociotécnicos complexos cujo comportamento se torna aparentemente imprevisível à medida que aumenta a atividade social. Com o objetivo de verificar essa hipótese e encontrar regularidades quantitativas entre o tamanho das cidades, o tamanho dos sistemas de distribuição e as perdas, analisamos a rede de municípios do sul do Brasil a partir da “Nova Ciência das Cidades”. Encontramos distribuições estatísticas altamente hierárquicas típicas de sistemas complexos naturais, bem como regimes de escala não lineares entre a população e os indicadores selecionados: expoente < 1para o tamanho da rede (extensão, no de ligações, volume produzido) e > 1 para o volume de perdas. As perdas, coerentemente, apresentaram maior volume per capita conforme aumentou a população, com “retornos crescentes” comparáveis a produtos da atividade social como diplomas universitários ou depósitos bancários. O estudo traz uma visão complementar ao problema das perdas, sugerindo certo grau de previsibilidade em nível regional, podendo assim contribuir para o planejamento e a gestão do fornecimento de água nas cidades brasileiras.Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído - ANTAC2021-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-86212021000300065Ambiente Construído v.21 n.3 2021reponame:Ambiente construído (Online)instname:Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído (ANTAC)instacron:ANTAC10.1590/s1678-86212021000300538info:eu-repo/semantics/openAccessVargas,Júlio Celso BorelloAzevedo,Bárbara Brzezinskipor2021-05-20T00:00:00Zoai:scielo:S1678-86212021000300065Revistahttps://seer.ufrgs.br/ambienteconstruidohttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ambienteconstruido@ufrgs.br1678-86211415-8876opendoar:2021-05-20T00:00Ambiente construído (Online) - Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído (ANTAC)false |
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