Comparação entre quatro diferentes critérios de diagnóstico de síndrome metabólica em indivíduos do Arquipélago do Marajó (Pará, Brasil).
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Rasbran |
Texto Completo: | https://rasbran.com.br/rasbran/article/view/1242 |
Resumo: | Objetivo: A síndrome metabólica possui vários critérios diagnósticos que variam de acordo com os grupos de estudos internacionais. Método: Este estudo foi desenhado para comparar o desempenho dos critérios de determinação do risco para síndrome metabólica estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde, do Programa Nacional de Educação para o Tabagismo, do Painel de Tratamento de Adultos III (NCEP-ATP III), do Grupo Europeu para o Estudo da Resistência à Insulina (EGIR) e da Federação Internacional de Diabetes (IDF). Um total de 787 indivíduos do Arquipélago de Marajó, região amazônica do estado do Pará, foram selecionados aleatoriamente e agrupados por gênero e em três diferentes faixas etárias. A prevalência de síndrome metabólica foi estimada pela análise da glicemia em jejum ou diagnóstico clínico-laboratorial de diabetes mellitus, além da presença de obesidade, hipertensão e hipertrigliceridemia. Resultados: Os resultados mostraram que a prevalência de síndrome metabólica pelos critérios OMS (4,1%) e EGIR (9,7%) foi menos inclusiva, revelando cerca de dez vezes menos portadores da síndrome que os identificados pelos critérios IDF (37,1%) e NCEP-ATPIII (29,9%). Os critérios IDF e NCEP-ATPIII mostraram a maior taxa de concordância e foram os mais rigorosos nesta análise populacional. Conclusões: Para o diagnóstico de síndrome metabólica calculada a partir de hiperglicemia e não diabetes mellitus, os critérios IDF e NCEP-ATPIII devem ser aplicados preferencialmente, pois produzem resultados mais concordantes e adequados para estudos populacionais em larga escala, nos quais o diagnóstico clínico é de difícil implementação. |
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