Diagnóstico, psicopatologia e psicanálise de orientação lacaniana
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-47142001000200029 |
Resumo: | Para abordar a questão do diagnóstico em psicopatologia na psicanálise de orientação lacaniana, o autor primeiro questiona a existência de uma psicopatologia psicanalitica, bem como a existência de uma especificidade para o diagnóstico psicanalítico. Desenvolve depois a noção de envoltório formal do sintoma e de posição subjetiva como os eixos que orientam o diagnóstico na psicanálise lacaniana. A partir daí o autor aponta a existência de dois modelos clínicos em Lacan, o que impõe dois modelos diagnósticos: um primeiro, a clínica estrutural, e um segundo, a clínica borromeana. A clínica estrutural seria descontinuista e categorial e estaria fundada sobre a modalidade da oposição orientando-se em função da oposição da existência e não existência da função paterna. Esta clínica é tripartida entre neurose, psicose e perversão. A clínica borromeana tem a caraterística de não se referir às categorias nosológicas da psiquiatria clássica e funda-se na relação dos registros do Imaginário, do Simbólico e do Real, segundo as propriedades de figura topológica do nó Borromeano. Ela é uma clinica continuista e não categorial. |
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