Ato analítico e a potência clínica do indeterminado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-47142021000400543 |
Resumo: | Este trabalho visa discutir, no campo da teoria psicanalítica, uma articulação entre as noções de ato analítico e indeterminação. Parte da proposição lacaniana do ato analítico, para dar destaque à formulação chamada Grupo de Klein, apresentada como sequência transformativa, capaz de ilustrar os processos intrínsecos à experiência psicanalítica. Perpassa algumas considerações que Lacan extrai do cogito cartesiano, ao deslocar a categoria de sujeito da racionalidade positiva para a de um sujeito descentrado e evanes-cente. Finalmente, sublinha a característica indeterminada do ato como potência clínica para o reposicionamento do sujeito desejante. Dentro da perspectiva da direção do tratamento, situa a radical exterioridade do objeto causa do desejo do sujeito, resultando assim, o analista como resíduo das operações transformativas. |
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