Perfil socioeconômico de manipuladores de alimentos da rede municipal de ensino de um município Piauiense / Socio-economic profile of food handlers of the municipal education district of a city in the state of Piauí
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Applied Science Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BASR/article/view/928 |
Resumo: | O manipulador de alimentos tem um papel fundamental na qualidade higiênico- sanitária e nutricional da alimentação que será oferecida aos alunos. Muitos manipuladores de alimentos, devido sua baixa escolaridade e falta de capacitação para exercerem a função, não possuem uma percepção adequada do que é saúde e alimentação saudável. Trata-se de um recorte da pesquisa intitulada “Efeito da intervenção educativa sobre Boas Práticas de Manipulação de alimentos no PNAE”. Esse estudo foi do tipo descritivo, quantitativo, intervencional e comparativo before and after, realizado no período de agosto a novembro de 2017, na cidade de Altos-PI. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí. Para coleta de dados socioeconômicos dos manipuladores foi aplicado questionário estruturado com as seguintes variáveis: sexo, idade, escolaridade, tempo de serviço e renda mensal. A amostra foi definida a partir do número de escolas do município distribuídas em creches, pré-escola, ensino fundamental e EJA (n=62), seguida de sorteio aleatório de 01 manipulador de alimentos por escola. 54 indivíduos aceitaram participar da pesquisa sendo todos do sexo feminino. A maioria declarou ter de 20 a 39 anos (51,9%), viver com companheiro (59,3%), possuir ensino médio completo (42,6%), renda per capita de até um salário mínimo nacional (75,9%), e tempo de serviço entre 1 a 9 anos (57,4%). Observou-se que há predomínio de mulheres, adultas, com baixa renda exercendo a função de manipulador de alimentos. Porém, em sua maioria, com nível de escolaridade acima da média nacional. O grau de escolaridade constatado pode ser visto como aspecto positivo, no que diz respeito à melhor assimilação de conhecimentos relacionados às boas práticas de manipulação de alimentos e sua consequente execução, já que indivíduos com baixa escolaridade têm mais dificuldade, são mais lentos e cometem mais erros relacionados à execução do trabalho. O estudo permitiu traçar o perfil socioeconômico dos manipuladores de alimentos da rede de ensino no município, esses dados possibilitarão desenhos metodológicos específicos a serem utilizados em capacitações com os mesmos, visando a qualidade higiênico-sanitária dos alimentos e segurança alimentar. |
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