LIMITES DO EU: O GESTO AUTOBIOGRÁFICO NO CINEMA DE JEAN EUSTACHE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica |
Texto Completo: | https://www.revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/2662 |
Resumo: | O presente artigo visa analisar o gesto autobiográfico nas narrativas cinematográficas de Jean Eustache. Dono de uma série de experimentos que vão de curtas metragens, passando pelo documentário, até longas de ficção, o autor em questão, ao mesmo tempo em que se insere na linhagem das narrativas ditas autobiográficas, rompe com o princípio de sistematização do eu em sua filmografia, pulverizando-o em filmes de dicção variada, embaralhando gêneros, de forma que fique a cargo do espectador o trabalho de construir a teia de referências autobiográficas. Por mais que isso seja um atestado de caos, pela falta de unidade em sua obra, é interessante perceber como o seu cinema aponta para uma subjetividade que prefere converter sua própria fragmentação numa assinatura estilística consciente. Entender de que maneira Eustache se representa no campo da autobiografia, ao colocar à prova suas fronteiras, é o propósito dessa análise. |
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LIMITES DO EU: O GESTO AUTOBIOGRÁFICO NO CINEMA DE JEAN EUSTACHENarrativa. Cinema. AutobiografiaO presente artigo visa analisar o gesto autobiográfico nas narrativas cinematográficas de Jean Eustache. Dono de uma série de experimentos que vão de curtas metragens, passando pelo documentário, até longas de ficção, o autor em questão, ao mesmo tempo em que se insere na linhagem das narrativas ditas autobiográficas, rompe com o princípio de sistematização do eu em sua filmografia, pulverizando-o em filmes de dicção variada, embaralhando gêneros, de forma que fique a cargo do espectador o trabalho de construir a teia de referências autobiográficas. Por mais que isso seja um atestado de caos, pela falta de unidade em sua obra, é interessante perceber como o seu cinema aponta para uma subjetividade que prefere converter sua própria fragmentação numa assinatura estilística consciente. Entender de que maneira Eustache se representa no campo da autobiografia, ao colocar à prova suas fronteiras, é o propósito dessa análise.Associação Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica (BIOgraph)2016-08-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/266210.31892/rbpab2525-426X.2016.v1.n2.p283-294Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica; Vol. 1 Núm. 2 (2016): Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica; 283-294REVUE BRÉSILIENNE DE RECHERCHE (AUTO)BIOGRAPHIQUE; Vol. 1 No 2 (2016): Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica; 283-294Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica; v. 1 n. 2 (2016): Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica; 283-2942525-426X10.31892/rbpab2525-426X.v1.n2reponame:Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográficainstname:Associação Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica (BIOgraph)instacron:BIOporhttps://www.revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/2662/1796Maciel, Romero Fidelis de Souzainfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-08-22T15:54:09Zoai:ojs.192.168.5.50:article/2662Revistahttp://revistas.uneb.br/index.php/rbpab/indexhttps://www.revistas.uneb.br/index.php/rbpab/oai||esclementino@uol.com.br|| biographassociacao@gmail.com2525-426X2525-426Xopendoar:2022-08-22T15:54:09Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica - Associação Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica (BIOgraph)false |
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