Toracotomia com esofagotomia para remoção de corpo estranho esofágico em um cão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Flores, Fabiano da Silva
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Cassanego, Guilherme Rech, Costa, Eliesse Pereira, da Rosa, Carolina Cauduro, Pigatto, Anita Marchionatti, Schiefler, Otávio Henrique de Melo, Raiser, Alceu Gaspar, Corrêa, Luís Felipe Dutra
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/58671
Resumo: Na rotina clínica de pequenos animais, a ocorrência de corpos estranhos (CE) no trato digestório é rotineira, principalmente em cães e gatos com hábitos alimentares não controlados e filhotes. Nos cães, a principal ocorrência trata-se de ossos e em gatos, materiais lineares. A remoção cirúrgica, usualmente, é o método eficaz no tratamento dos CE esofágicos, sendo a endoscopia a técnica de eleição, porém, em alguns casos, é preconizada a realização de toracotomia com esofagotomia, pois apresenta os melhores resultados na resolução cirúrgica. O objetivo deste trabalho é relatar o caso de um canino, de dois anos de idade, da raça Labrador, que foi atendido pelo Setor de Oftalmologia e Microcirurgia do Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal de Santa Maria (HVU-UFSM) e que apresentava obstrução esofágica por corpo estranho. Após o diagnóstico e com os resultados dos exames complementares favoráveis, o paciente foi submetido à toracotomia com esofagotomia para a remoção do CE. No transoperatório foram utilizadas medicações analgésicas, anti-inflamatórias e antibióticas, sendo: dipirona 25 mg/kg, TID, cloridrato de tramadol 4 mg/kg, TID, meloxicam 0,1 mg/kg SID e cefalotina 30 mg/kg BID, todas pela via intravenosa. No terceiro dia pós-cirurgia o paciente recebeu alta sem complicações. As mesmas medicações foram prescritas para administração em domicílio, substituindo a via de administração para a via oral e o antibiótico para cefalexina 30mg/kg. A abordagem cirúrgica escolhida para o tratamento foi indicada pelo tamanho e localização do CE no esôfago. Assim, conclui-se que a utilização desta técnica proporciona a remoção com a visualização da viabilidade das camadas esofágicas e demonstra resultados excelentes com retorno as atividades de rotineiras.
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