Avaliação do quadro clínico, métodos diagnósticos e manejo da Apneia Obstrutiva do Sono: uma revisão de literatura
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/63728 |
Resumo: | A apneia obstrutiva do sono (AOS) consiste em um distúrbio ventilatório em que a respiração é interrompida repetidamente durante o sono devido à obstrução das vias aéreas superiores, podendo cursar com repercussões pulmonares, cardiovasculares e neuropsicológicas. Esta obstrução pode ser causada por vários fatores, incluindo obesidade, hipertrofia amigdaliana, anomalias na anatomia craniofacial e fraqueza ou atonia dos músculos faríngeos. Os sintomas frequentemente relatados incluem ronco alto e interrompido, sonolência diurna excessiva, irritabilidade e dificuldade de concentração. No que tange ao diagnóstico, este é, frequentemente, baseado na apresentação clínica e história pregressa do doente, podendo ser solicitado a polissonografia, um exame noturno que monitora atividades cerebrais, respiratórias e cardíacas, permitindo identificar os episódios de hipopneia ou apneia e a frequência das interrupções respiratórias. A avaliação clínica também pode envolver estudos de oximetria durante o sono para medir os níveis de oxigênio no sangue durante os episódios de apneia. O tratamento adequado da AOS é imprescindível, a fim de evitar evolução do quadro, visando abrir as vias aéreas obstruídas e melhorar a qualidade do sono dos portadores. Mudanças no estilo de vida, como perda de peso, evitar o consumo de álcool e sedativos antes de dormir, são frequentemente recomendadas. O uso de dispositivos de pressão positiva contínua nas vias aéreas é uma terapia comum, onde uma máscara é usada durante o sono para manter as vias aéreas abertas. Em casos específicos, cirurgias para remover tecidos obstrutivos ou corrigir anormalidades anatômicas podem ser consideradas, proporcionando alívio significativo aos pacientes e melhorando sua qualidade de vida. O acompanhamento médico regular é essencial para ajustar o tratamento conforme necessário e monitorar a eficácia das intervenções ao longo do tempo. |
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Avaliação do quadro clínico, métodos diagnósticos e manejo da Apneia Obstrutiva do Sono: uma revisão de literaturaApneia Obstrutiva do SonoAOSDistúrbio Respiratório do SonoA apneia obstrutiva do sono (AOS) consiste em um distúrbio ventilatório em que a respiração é interrompida repetidamente durante o sono devido à obstrução das vias aéreas superiores, podendo cursar com repercussões pulmonares, cardiovasculares e neuropsicológicas. Esta obstrução pode ser causada por vários fatores, incluindo obesidade, hipertrofia amigdaliana, anomalias na anatomia craniofacial e fraqueza ou atonia dos músculos faríngeos. Os sintomas frequentemente relatados incluem ronco alto e interrompido, sonolência diurna excessiva, irritabilidade e dificuldade de concentração. No que tange ao diagnóstico, este é, frequentemente, baseado na apresentação clínica e história pregressa do doente, podendo ser solicitado a polissonografia, um exame noturno que monitora atividades cerebrais, respiratórias e cardíacas, permitindo identificar os episódios de hipopneia ou apneia e a frequência das interrupções respiratórias. A avaliação clínica também pode envolver estudos de oximetria durante o sono para medir os níveis de oxigênio no sangue durante os episódios de apneia. O tratamento adequado da AOS é imprescindível, a fim de evitar evolução do quadro, visando abrir as vias aéreas obstruídas e melhorar a qualidade do sono dos portadores. Mudanças no estilo de vida, como perda de peso, evitar o consumo de álcool e sedativos antes de dormir, são frequentemente recomendadas. O uso de dispositivos de pressão positiva contínua nas vias aéreas é uma terapia comum, onde uma máscara é usada durante o sono para manter as vias aéreas abertas. Em casos específicos, cirurgias para remover tecidos obstrutivos ou corrigir anormalidades anatômicas podem ser consideradas, proporcionando alívio significativo aos pacientes e melhorando sua qualidade de vida. O acompanhamento médico regular é essencial para ajustar o tratamento conforme necessário e monitorar a eficácia das intervenções ao longo do tempo.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2023-10-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/6372810.34119/bjhrv6n5-464Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 No. 5 (2023); 24148-24157Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 Núm. 5 (2023); 24148-24157Brazilian Journal of Health Review; v. 6 n. 5 (2023); 24148-241572595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/63728/45819Ayres, João César Zakurde Souza, Gustavo PereiraRodrigues, Gabriela NetoAbreu, Ronaldo Duarte AraújoPereira, Marina Lopesinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-10-06T12:59:30Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/63728Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2023-10-06T12:59:30Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
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