O impacto da pandemia da COVID-19 no rastreamento do câncer de colo de útero no estado de Alagoas
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Publication Date: | 2023 |
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Source: | Brazilian Journal of Health Review |
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Summary: | Introdução: O câncer de colo de útero é o terceiro tipo de neoplasia de localização primária mais comum no Brasil, excluindo o câncer de pele não melanoma. O câncer de colo de útero, na maioria dos casos, é ocasionado por infecção pelo papilomavírus humano, transmitido por via sexual. O rastreamento, da doença é feito através da citologia oncótica, é preconizado em mulheres entre 25 e 64 anos, sexualmente ativas. Durante a pandemia da COVID-19, foram priorizados os serviços de urgência e emergência, causando diminuição nos exames de rastreio. Objetivo: Avaliar a mudança no perfil de rastreio do câncer de colo de útero antes e durante a pandemia. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, realizado a partir de dados obtidos do Sistema de Informação do Câncer (SISCAN), disponíveis no sítio eletrônico do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e informações do Instituto Nacional de Câncer (INCA), no período contido entre os anos 2019 e 2020. Resultados e discussão: Foi observada redução dos exames citológicos (46,92%) principalmente nos município de Murici, já o município Minador do Negrão apresentou menor queda. Com relação aos de exames histopatológicos houve o declínio de 63,31%. Ademais, nota-se que não ocorreu diferença estaticamente relevante na periodicidade da realização de exames em diferentes municípios de Alagoas. Do mesmo modo, não foram verificadas variações quanto ao motivo de realização, idade e realização de citologia anterior, entre os anos de 2019 e 2020. Conclusão: Apesar do câncer de colo do útero ser uma patologia rastreável, ainda é um problema de saúde pública brasileira, visto que apresenta um número importante de casos no país, o atraso dos exames para rastreio pode ocasionar consequências futuras ainda não mensuráveis até o momento. |
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