Diferentes abordagens de intervenções para a redução do comportamento sedentário em mulheres durante COVID-19 / Different approaches to interventions to reduce sedentary behavior in women during COVID-19

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Ana Paula Pereira
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Oliveira, Jardel Alexandre Fagundes de, Faria, Gustavo Bruno Muniz, Santos, João Pedro Santiago, Gontijo, Henrique Campos, Diniz, Letícia Nogueira, Paula, Otávio Rodrigues de, Brandao, Camila Fernanda Cunha
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/41866
Resumo: Este estudo teve como objetivo avaliar duas abordagens de intervenções (treinamento físico vs. orientação) quanto aos efeitos na aptidão física e adesão aos programas de intervenção com exercício físico em mulheres durante a pandemia da COVID-19. Participaram 24 mulheres, na faixa etária de 20 a 40 anos, com índice de massa corporal (IMC) entre 18,5 a 40 kg/m². Todas foram avaliadas antes e após 8 semanas quanto: avaliação antropométrica (peso e estatura corporal e circunferência da cintura), resistência muscular (flexão de braço e abdominal) e capacidade cardiopulmonar (corrida estacionária). Para as intervenções as voluntárias foram divididas (sorteio aleatório), no Grupo Treinamento (GT, n= 12): com intervenção de exercício físico (com vídeos, 3 vezes por semana); e no Grupo Orientação (GO, n=12) com informações sobre exercícios físicos e aspectos de qualidade de vida (através de podcast 3 vezes por semana). Os dados da análise estão expressos em média ± desvio padrão (pré vs. pós). Após o teste de normalidade, foi realizado análise estatística para comparação (ANOVA two way), considerando p<0,05. Finalizaram a intervenção 14 mulheres, GT= 6 mulheres e GO= 8 mulheres, com idade 29±5 anos e IMC 30±6 kg/m². Após as 8 semanas de intervenção, observou-se redução da circunferência da cintura, sendo no GT (95±13 vs. 92±18 cm) e GO (96±15 vs. 93±14 cm, p<0,05). O tempo da corrida estacionária aumentou para ambos os grupos (GT= 143±48 vs. 171±58 repetições, GO= 112±62 vs. 130±60 repetições, p<0,05). No teste de resistência muscular houve uma melhora significativa na flexão de braço (GT= 20±4 vs. 28±9 repetições, GO= 19±7 para 23±8 repetições, p<0,05), mas, para o teste de resistência muscular abdominal não houve diferença estatística (GT= 29±6 vs. 31±5 repetições, GO= 26±9 vs. 28±12 repetições). As intervenções exerceram um impacto positivo na capacidade funcional e na circunferência da cintura das participantes. Ambos estão relacionados a fatores de risco para desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Dessa maneira a pesquisa indica uma inovação no que se refere a programas de exercício físico, uso de novas tecnologias e a prevenção de fatores de risco para doenças cardiovasculares.
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