Aspectos clínicos e epidemiológicos da tuberculose no estado do Amapá

• Autor(a) principal: Cardoso, Rosilene Ferreira
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Braga, Fernando Augusto Gomes, Marçal, Pedro Henrique Estevão Cavalcante, de Abreu, Sebastiana Tamyres Queiroz, de Carvalho, Débora Miranda, junior, Joel Pires da Silva, Mota, Alisson de Castro
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/60688
• topic: tuberculose; epidemiologia; sistemas de informação em saúde

Introdução: A tuberculose é uma infecção bacteriana contagiosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis. Seus sintomas podem incluir tosse persistente por mais de três semanas, com ou sem catarro; febre baixa; suores noturnos; perda de peso; cansaço excessivo; falta de apetite; dor no peito; e dispneia. Objetivo: Analisar os aspectos clínicos e epidemiológicos dos casos de tuberculose notificados no Estado do Amapá. Método: Trata-se de estudo transversal descritivo de caráter retrospectivo, com abordagem quantitativa. Foram incluídos casos com diagnóstico de tuberculose notificados no Estado do Amapá, Brasil, no período de 2018 a 2022. Os dados do estudo foram obtidos por meio do Sistema de Agravo de Notificação (SINAN). Resultados: No período de 2018 a 2022, foram notificados 1809 casos de tuberculose no Estado do Amapá. Nos dois últimos anos da série analisada houve um coeficiente de incidência superior a taxa nacional. a grande maioria (63,6%) das pessoas informaram residir na capital Macapá. Houve 81,2% de casos novos, seguido de 6,6% de reingressos após abandono. A forma subclínica que predominou foi a pulmonar (85,5%). Houve baixo registro da realização do Tratamento Diretamente Observado (TDO) e da baciloscopia de controle. Conclusão: Observou-se um quadro epidemiológico semelhante ao de outros estudos, como predomínio de adultos do sexo masculinos, baixa escolaridade, incluindo alguns casos de população privada de liberdade e em situação de rua. Além disso, a porcentagem do desfecho de cura não ficou dentro do preconizado como meta da OMS.