Criptococose pulmonar: Pulmonary cryptococcosis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade, Raquel Barcelos
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Magro, Raquel Valentina Irineu Caleffi, Souza, Raysa Murça Andrade, Saldanha, Rita de Cássia Oliveira, Braz, Roberta Fernandes, Oliveira, Caroline Cúnico de, Brito, Caroline Divina Gomes da Silva, Rodrigues, Carulina Monteiro, Oliveira, Cintya Alves de, Alves, Danielle Cristina Leandro, Ferreira, Ana Carolina Hatsuia, Moura, Gustavo Dorneles Lobo, Araujo, Isabella Viana, Gabriel, Ítalo Wanderson De Moura, Rosa, João Pedro Valim, Ferreira, Lorena Tavares, Melo, Lucas Sena, Oliveira, Rafaela Meirelles de, Garcia, Lara Júlia Pereira, Ferreira, Cláudia Jordane, Sousa, Gustavo Santos, Frigeri, Natasha Colla
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/52071
Resumo: Introdução: A criptococose é uma micose sistêmica causada pela inalação de esporos viáveis do fungo Cryptococcus spp. As principais espécies em humanos são Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii, que se associam, respectivamente, às condições de imunodepressão celular e à infecção primária de indivíduos imunocompetentes. O pulmão é o sítio primário mais comum, logo após o sistema nervoso central.  Apresentação do caso: JMF, masculino, 39 anos, apresentava queixa de tosse produtiva associada a desconforto respiratório aos moderados esforços, há cerca de 04 meses. Portador de HIV, sem outras comorbidades. Ao exame físico, sinais vitais estáveis, ausculta pulmonar com diminuição do murmúrio vesicular à direita. Na tomografia computadorizada (TC) de tórax evidenciou-se múltiplas opacidades nodulares difusas e de tamanhos variados, com presença de broncograma aéreo. Paciente foi submetido a biópsia por agulha percutânea e a análise do anatomopatológico constatou Criptococose Pulmonar. Discussão: A Criptococose pulmonar era considerada uma afecção rara, quando a prevalência de imunossuprimidos aumentou consideravelmente no século XX, sobretudo devido a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA). As manifestações clínicas são inespecíficas, variam desde infecção autolimitada até a disseminada, com meningoencefalite. O estado imunológico do paciente é o fator de risco e de prognóstico mais importante, influenciando tanto na evolução clínica quanto na abordagem terapêutica. Conclusão: Tendo em vista a similaridade dos sinais e sintomas com outras infecções pulmonares e ao potencial de gravidade da doença, principalmente em portadores de imunodeficiência, é de suma importância o diagnóstico precoce e o uso apropriado dos agentes antifúngicos para a redução da morbimortalidade.
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