Relação do manejo adequado da Pressão Intracraniana nas Unidades de Terapia Intensiva com o prognóstico do paciente com Traumatismo Cranioencefálico / Relacion of proper management of Intracranial Pressure in Intensive Care Units with the prognosis of the patient with Cranioencephalic Trauma

• Autor(a) principal: Rodrigues, Beatriz Cardoso
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Assis, Emanuely de Souza Pereira, Freitag, Isabella, Junior, João Frigini, Orth, Luiza, Lira, Marina, Oliveira, Mariana Pimenta, Leite, Nestor Augusto Avelino
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/37920
• topic: Pressão Intracraniana; Traumatismos Craniocerebrais; Lesões Encefálicas Traumáticas.

Este artigo buscou analisar as evidências científicas sobre a conduta frente a um paciente com hipertensão intracraniana tanto utilizando métodos invasivos quanto não invasivos. Trata-se de uma revisão bibliográfica, na qual os estudos reforçam o monitoramento rigoroso da pressão intracraniana (PIC) como padrão de tratamento para lesão cerebral traumática grave, sendo o padrão ouro o sistema invasivo com cateter intraventricular. Os métodos não invasivos consistem em abordagens envolvendo exame físico, exames de imagem, avaliação do fluxo sanguíneo cerebral, entre outros parâmetros. Além disso, há achados clínicos tradicionais que auxiliam no diagnóstico de hipertensão intracraniana. Entretanto, embora a monitorização da PIC beneficie a evolução do quadro do paciente traumático e de sua sobrevida, os benefícios clínicos para este ainda não estão bem descritos na literatura. Ademais pode cursar com a ocorrência de desfechos adversos desfavoráveis, aumento da mortalidade, hospitalização prolongada e aumento das taxas de complicações. Portanto, abordagens alternativas efetivamente mais seguras devem ser investigadas visando reduzir os riscos de infecções e o tempo de internação, consequentemente melhorando o prognóstico e os estigmas da morbimortalidade destes pacientes.