Cuidado farmacêutico em UTI oncológica / Pharmaceutical care in oncology UTI

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Juliana Pereira dos
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Azevedo, Regina Maria da Hora dos Santos, Araújo, Patrícia Lima de, Bendicho, Maria Teresita, Xavier, Rosa Malena Fagundes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/11054
Resumo: Introdução: O câncer se caracteriza como um conjunto de doenças em que as células malignas crescem e disseminam-se descontroladamente. Torna-se frequente a necessidade de suporte da terapia intensiva para pacientes oncológicos, pois contribui para melhora clínica, superação da fase aguda da doença e restabelecimento da função orgânica. A complexidade crescente dos regimes farmacoterapêuticos que pacientes críticos necessitam durante a fase aguda da doença levou o farmacêutico clínico a se tornar um membro integrante da equipe da UTI. Objetivo: Relatar a experiência dos residentes na atuação farmacêutica para realização das atividades clínicas no cuidado dos pacientes oncológicos em uma UTI. Materiais e Método: Estudo descritivo mediante o relato de experiência de farmacêuticos do programa de Residência Multiprofissional em Oncologia da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), inserida em um Hospital especializado em Oncologia, localizado na capital do estado da Bahia, no período de março a agosto de 2019. Dentre as atividades clínicas, as variáveis destacadas no trabalho foram as intervenções farmacêuticas realizadas e aceitabilidade destas perante a equipe médica. Resultados e Discussão: Durante o período de março até agosto de 2019, 132 pacientes foram acompanhados pela farmácia clínica e registrados um total de 70 intervenções farmacêuticas, 34% (24) foram relacionados à introdução de medicamentos necessários, 17% (12) em relação ao ajuste da sobredose prescrita, 16% (11) foi de ajuste da subdose prescrita, 16% (11) relacionados ao ajuste da via de administração, 9% (6) foi suspensão do medicamento inseguro, 6% (4) das intervenções foram relacionadas à adesão e 2% (2) substituição de medicamento inseguro. Em relação aceitabilidade das intervenções farmacêuticas pela equipe médica, 80% (56) das intervenções foram aceitas, 3% (2) foram aceitas parcialmente e 17% (12) não foram aceitas. Conclusão: O acompanhamento farmacoterapêutico em UTI oncológica contribui para a racionalização da terapia farmacológica e auxilia no cumprimento do plano terapêutico.
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