Prevalência de sintomas de depressão em estudantes de medicina de um centro universitário no interior do estado de São Paulo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/64722 |
Resumo: | Há décadas se reconhece que a depressão é uma doença global, cujos sintomas trazem várias consequências negativas e incapacitantes para as pessoas e a sociedade como um todo. Todavia, a ansiedade, a depressão e o estresse entre estudantes do curso de Medicina tem sido uma condição cada vez mais prevalente, que se tornou foco de atenção e motivo de preocupação entre os especialistas da área de saúde. O ensino médico expõe os acadêmicos a cargas de exigência, tornando-os potencialmente vulneráveis a distúrbios emocionais, ou seja, torna a faculdade de medicina um ambiente hostil e temido por parte dos estudantes, principalmente os que já tem algum gatilho pessoal e/ou familiar de quadros depressivos (JUNIOR, 2022). Diante disso, este estudo teve como objetivo identificar possíveis suspeitas de depressão entre estudantes de Medicina de um Centro Universitário no Interior do Estado de São Paulo. Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa do tipo levantamento de dados. Todos os alunos de cada semestre letivo do curso de medicina foram convidados a participar do estudo, sendo que 150 pessoas aceitaram preencher o formulário. O levantamento quantitativo de sintomas depressivos na comunidade acadêmica foi coletado por meio de aplicação de um questionário disponibilizado na plataforma Google Forms. O questionário contou com um instrumento de rastreamento de sintomas depressivos chamado Inventário de Beck de depressão (BDI - II). Ao final, os dados foram analisados por meio de técnicas de análise descritiva como tabelas dinâmicas e gráficos. Os resultados encontrados foram comparados entre si usando as variáveis sexo, idade, semestre letivo, sintomas mais prevalentes e menos prevalentes. Os resultados obtidos indicam que o Centro Universitário pesquisado apresentou uma expressiva maioria de pessoas com nenhum ou mínimos sintomas de depressão em relação às que apresentam algum indício de sintoma depressivo (leve, moderado e severo). Esse fato é de extrema relevante, pois mostra que o ensino médico na universidade estudada demonstra um equilíbrio entre a cobrança acadêmica e as condições psicológicas de seus universitários. |
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