Mortalidade materno-infantil no município do Rio de Janeiro, de 2007 a 2015: um Estudo Ecológico / Maternal and child mortality in the municipality of Rio de Janeiro, from 2007 to 2015: an Ecological Study

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade, Lívia Machado de Mello
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Peixoto, Eduardo Mesquita, Velasque, Luciane de Souza
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/27491
Resumo: Contexto: No mundo, mais de 300 mil mulheres morrem por complicações relacionadas ao período gravídico-puerperal, todos os anos, sendo que 99% dos óbitos maternos situam-se nos países em desenvolvimento. Em 2017, no Brasil, mais de 50% das mortes em crianças menores de um ano decorreram de afecções ocasionadas no período perinatal. Tanto a mortalidade materna quanto a infantil são problemas, de modo geral, evitáveis, buscando-se, então, avaliá-los em conjunto. Objetivos: Investigar a relação entre a Razão de Mortalidade Materna e a Taxa de Mortalidade Infantil, entre 2007 e 2015, no município do Rio de Janeiro. Analisar esses parâmetros conforme os bairros, áreas e regiões programáticas da cidade e avaliá-las segundo recortes temporais, que vão de 2007 a 2010, de 2011 a 2015 e de 2007 a 2015. Metodologia: Estudo ecológico, não paramétrico, construído com base nos dados de 2007 a 2015 do Sistema de Informação sobre Mortalidade e do Sistema Nacional de Nascidos Vivos. Foram realizados os testes de Shapiro-Wilk, Spearman, Wilcoxon pareado e Kruskal-Wallis. Uso de banco que continha os limites dos bairros em Áreas Programáticas e Regiões Programáticas, permitindo o desenvolvimento da função Mapas no R software. Resultados: Quanto aos bairros, para a mortalidade materna, razões classificadas como altas prevaleceram, enquanto, para a infantil, taxas consideradas baixas foram as que apresentaram maior frequência. Houve correlação significativa, ainda que fraca, entre a taxa de mortalidade infantil e a razão de mortalidade materna, entre 2007 a 2015. Ao se associar as taxas de mortalidade infantil, nos 3 recortes de tempo empregados, com as áreas programáticas, houve desfecho estatisticamente significativo, assim como para a mortalidade materna, à exceção, neste caso, de 2007 a 2010. No cruzamento com as regiões programáticas, houve associação significativa com as variáveis de mortalidade infantil. Conclusão: É necessário garantir maior equidade quanto às condições sociais, econômicas e assistenciais de saúde para que tais desigualdades sejam atenuadas e, como consequência, a sobrevida das mães e de seus filhos aumentem. 
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