Sintomas osteomusculares e qualidade de vida em costureiros(as) do setor têxtil em Fortaleza, CE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dutra, Maria Rivana Ferreira
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: Rodrigues, Igor Oliveira Lima, Tavares, Bruna Maiara de Brito, Silva, Douglas dos Santos, Silva, Elisson de Sousa Mesquita, Maximiano, Hyorranne Rayssa Lima, Rodrigues, Lívia Maria Ribeiro, Gouveia, Samara Sousa Vasconcelos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/66891
Resumo: Introdução. Em Fortaleza CE, a indústria de confecção se destaca, mas enfrenta desafios como condições precárias de trabalho, jornadas longas, salários baixos e ambientes insalubres. A produção é realizada em pequenas unidades produtivas, muitas vezes nas residências dos produtores e costureiros, resultando em atividades monótonas e repetitivas. Essas condições prejudicam a saúde e a qualidade de vida dos trabalhadores. Objetivou-se conhecer o perfil e analisar as queixas de dor osteomuscular mais comuns, bem como relacionar com a qualidade de vida dos costureiros(as) que trabalham no setor confecção da cidade de Fortaleza CE. Métodos. Trata-se de um estudo transversal, de abordagem quantitativa com 39 participantes que responderam a uma Ficha de Identificação, a fim de se obter dados sociodemográficos, ao Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares, para avaliação dos sintomas físicos presentes nos últimos 12 meses, e ao questionário SF-36, para a análise de qualidade de vida. Resultados. Dos costureiros avaliados 87,2% eram do gênero feminino na faixa etária acima de 50 anos, a maioria exercia trabalho doméstico 84,6 % e tinha 20 ou mais anos de profissão. A prevalência de sintomas osteomusculares nos 12 meses que antecederam a coleta foi elevada, sobretudo  na região lombar e em região de punhos e mãos. Os domínios de qualidade de vida mais comprometidos foram os aspectos fisios e emocionais. Conclusão. Em conclusão, o estudo destaca a significativa relação entre os sintomas osteomusculares em costureiras e sua influência negativa na qualidade de vida. A necessidade de intervenções e estratégias voltadas para a melhoria das condições ergonômicas no ambiente de trabalho é essencial para mitigar esses impactos e promover o bem-estar dessas profissionais.
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