Perfil de medicamentos utilizados por gestantes em bairro de extrema pobreza em Maceió: um estudo farmacoepidemiológico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Batista, Bianca Gonçalves
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Correia, Júlia Nikaelly Medeiros Leite, Pacheco, Jamille Gonçalves, de Oliveira, Vitória Lívia Marinho, Gusmão, Waléria Dantas Pereira, Silva, Micaeli Honório Andreão, Cleios, Clécia Lino da Silva, Bomfim, Izabelle Quintiliano Montenegro, de Almeida, Renata Chequeller
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62348
Resumo: Introdução: A utilização de medicamentos na gestação, sejam eles prescritos ou não, tornou-se prática comum entre as gestantes. O fenômeno da automedicação aliado a falta de informação pode acarretar riscos potenciais para o feto como malformações fetais, retardo no crescimento e abortamento. Objetivo: Descrever o perfil farmacoepidemiológico e hábitos de vida de gestantes residentes em bairro de extrema pobreza, no município de Maceió/Alagoas. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório descritivo, realizado com gestantes em acompanhamento de pré-natal na Comunidade Espírita Nosso Lar. Os dados foram obtidos a partir de um questionário estruturado aplicado à 32 gestantes. Resultados: A maioria das participantes eram casadas (56,2%), com faixa etária entre 20 a 29 anos (50%), ensino fundamental incompleto, idade gestacional de 14-27 semana e apresentaram relatos de pelo menos uma intercorrência. Em relação aos hábitos de vida, o consumo de álcool, tabaco e drogas foi identificado. A prevalência do uso medicamentos foi de 65,62% e de 50% para automedicação, sendo o paracetamol e dipirona as medicações mais utilizadas para queixa de cefaleia. O uso de ácido fólico e sulfato ferroso foi relatado com prevalência no primeiro trimestre. De acordo com as categorias de risco, segundo a Food and Drug Administration durante a gravidez, houve, predominantemente, o consumo de fármacos pertencentes a categoria C. Conclusão: Os dados revelam elevada frequência de uso de fármacos por gestantes residentes em bairro de extrema pobreza, o que torna imprescindível o desenvolvimento de estratégias e campanhas que visem o uso racional de medicamentos durante a gestação.
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