Perfil epidemiológico do câncer de próstata em adultos de 20 a 69 anos: uma análise da região nordeste nos últimos 10 anos: Epidemiological profile of prostate cancer in adults from 29 to 69 years old: an analysis of the northeast region in the last 10 years

• Autor(a) principal: Farias, Mariana Guimarães Nolasco
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Matias, Laís Costa, Toledo, Yasmin Melo, de Oliveira, Mariana Makalu Santos, Nascimento, Maria Eduarda Butarelli, Oliveira, Amanda Távora, Malaman, Maria Fernanda
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• DOI: 10.34119/bjhrv5n6-131
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/54881
• topic: neoplasia; próstata; epidemiologia; DATASUS; Nordeste

A neoplasia maligna de próstata (NMP) é a segunda mais incidente no sexo masculino no Brasil, representando 29,2% de todos os casos novos em 2020, perdendo apenas para o câncer de pele não-melanoma. A faixa etária mais acometida é a de 50 a 70 anos de idade, com incidência maior em países desenvolvidos. O objetivo deste trabalho é analisar o número de internações e óbitos por NMP em adultos de 20 a 69 anos, no período 2012 a 2021, na região Nordeste. Para isso, foi realizada coleta de dados na plataforma DATASUS sobre NMP (CID C61) com as variáveis: faixa etária, ano, sexo e etnia. Como resultados, foram analisados 36.393 casos de internação por NMP. Bahia foi o estado mais acometido (37,7%) e Sergipe o menos (2,52%). A taxa de mortalidade do estado da Bahia se mostrou a maior do Nordeste (34,4%). A faixa etária mais acometida é a de 60-69 anos, grupo que inclui 71,8% das internações e 73,12% dos óbitos. A maior quantidade de internações (11,81%) ocorreu em 2019, outrossim houve maior quantidade de óbitos em 2017 (12,5%). A etnia parda foi a que apresentou mais internações (64,7%) e óbitos (59,3%). A partir disso, conclui-se que a região Nordeste é a segunda mais acometida por NMP no Brasil. A Bahia foi o estado nordestino em que houve mais internações e óbitos, ao passo que Sergipe foi o que menos apresentou. A cor parda é a que mais sofre com NMP.