Perfil epidemiológico dos casos de COVID-19 no município de Teixeira de Freitas-BA no período de julho a setembro de 2020 / Epidemiological profile of COVID-19 cases in the municipality of Teixeira de Freitas-BA from July to September 2020

• Autor(a) principal: Fortuna, Danielle Barros Silva
• Data de Publicação: 2020
• Outros Autores: Fortuna, Jorge Luiz
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/19888
• topic: Epidemiologia; Novo Coronavírus; COVID-19; Pandemia; Bahia.

O novo coronavírus (SARS-CoV-2) é um subtipo de um beta coronavírus que provoca a doença denominada COVID-19, declarada uma pandemia em 11/03/2020, pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Este trabalho teve como objetivo delinear o perfil epidemiológico dos casos de COVID-19 no município de Teixeira de Freitas-BA no período de 28/07 a 29/09/2020. Trata-se de um estudo epidemiológico observacional, descritivo, documental, transversal e retrospectivo, realizado com dados secundários extraídos do Boletim Epidemiológico da Prefeitura de Teixeira de Freitas-BA. Foram coletados os dados diários, de 28/07 a 29/09/2020. As variáveis analisadas foram: casos confirmados, casos recuperados, casos ativos, casos novos, número de pessoas internadas, óbitos e cálculo das taxas de recuperação, taxa de letalidade por faixa etária e sexo. Até 29/092020, acumulou-se 5.126 casos confirmados de COVID-19, 4.960 pessoas recuperadas, 85 casos ativos, 33 internações e 81 óbitos. Maior pico de novos casos confirmados foi de 132 notificações. Dos 81 óbitos, a faixa etária 71-80 anos apresentou maior número de óbitos, 12 (42,86%), seguido da faixa 81-90 com seis (21,43%) óbitos. Em relação aos óbitos segundo sexo foram 15 homens (53, 57%) e 13 (46,43%) mulheres. Considerando que a pandemia da COVID-19 continua, e que até a data atual não há vacina nem medicamentos comprovadamente eficazes, é pertinente que sejam mantidos os principais meios de proteção à exposição ao vírus, tais como higiene adequada, uso de equipamentos de proteção individual e distanciamento social. Além disso, é fundamental que os governos federal, estaduais e municipais atuem de forma conjunta nas medidas de monitoramento, rastreamento e controle epidemiológico, bem como medidas de proteção social e suporte financeiro, sobretudo para os segmentos sociais mais vulneráveis nesse período de crise econômica e sanitária no enfrentamento da doença considerando os determinantes sociais da saúde.