A prevalência de sequelas cognitivas em pacientes diagnosticados com COVID-19 no Brasil – uma revisão de Literatura / The prevalence of cognitive sequelae in patients diagnosed with COVID-19 in Brazil – a Literature Review

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Perisse, Rafaella Afonso Tormin
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Filho, Alexandre Eustaquio de Almeida Rezende, Santana, Alexia Lorrainy Novato, Lavor, Bianca Santos Arrais de, Nascimento, Evelyn Sousa, Almeida, Jessica Rodrigues de, Siqueira, Mariana Souza Barbo de, Cavalcante, Raissa Rebeca Albuquerque, Faria, Sara Costa, Jesus, Tulio Moreira de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/47285
Resumo: OBJETIVOS: Neste artigo propomos um estudo que visa relacionar os déficits cognitivos com pacientes infectados pelo vírus da COVID-19, de acordo com a compreensão de suas fisiopatologias atuais mais prováveis bem como sua prevalência nesses pacientes. MÉTODOS: Revisão de literatura de caráter exploratório, com uma ampla avaliação de estudos e casos da prática clínica, em que se fez uma análise sobre a COVID-19 relacionando-a com as disfunções neurocognitivas apresentadas pelos indivíduos infectados. RESULTADOS: Foram selecionados 40 estudos para compor essa revisão de literatura. Entre as bases de dados selecionadas, estão: PubMed, Google Scholar, Scielo, UpToDate e Scopus. DISCUSSÃO: Desse modo, durante a análise dos artigos foi evidente que há limitação dos estudos observacionais brasileiros que fazem a relação do vírus com a diminuição da cognição. Em resumo, foi analisado que os déficits das funções cognitivas em pacientes que tiveram a doença podem estar intimamente relacionados com a hipóxia e ao perfil inflamatório causados pelo vírus.  Nos estudos selecionados, as repercussões cognitivas foram prevalentes entre os pacientes que tiveram COVID-19 e os déficits com maior incidência foram: dificuldade de aprendizado e de concentração, redução da atenção sustentada, perda de memória e diminuição da coordenação motora. Ademais, vale ressaltar que essa redução da cognição está presente tanto em pacientes que tiveram um quadro grave quanto os que tiveram um quadro leve da doença, sendo potencialmente danoso ao cotidiano da maioria desses indivíduos. CONCLUSÃO: Em suma, há claramente uma inerente relação entre os déficits cognitivos e a infecção com o vírus SARS-CoV-2, visto que a maioria dos pacientes infectados possuem pelo menos uma queixa relacionada à diminuição da cognição. Portanto, há necessidade de mais pesquisas e estudos observacionais que associem os déficits cognitivos à COVID-19 no Brasil, visto que é uma doença emergente e prevalente na atual situação global.
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distúrbio neurocognitivo leve
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