Violência obstétrica: o enfermeiro como promotor de uma assistência qualificada: Obstetric violence: the nurse as a promoter of qualified care
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/52803 |
Resumo: | Introdução: Qualquer ato praticado pelo médico ou equipe assistencial, familiar ou acompanhante que desrespeite e ofenda a gestante, parturiente ou puérpera seja de forma física ou verbal é considerado Violência Obstétrica. Contudo, levando em consideração a história e evolução da assistência ao parto, institucionalizar a parturição foi uma ação necessária à segurança do binômio mãe-filho, todavia, diversas intervenções desnecessárias associadas ao anseio por rapidez possibilitou aumento no número de violência obstétrica. No entanto, o Ministério da Saúde recomenda que a enfermeira obstetra seja incluída na assistência ao parto de baixo risco a fim de reduzir intervenções e ocasionar bem-estar para as mulheres. Objetivo: Analisar a relevância da assistência da enfermagem obstétrica à mulher, à prevenção da violência obstétrica, com base em evidências científicas. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura de abordagem qualitativa, realizada a partir do levantamento da produção cientifica nas bases de dados Base de Dados de Enfermagem (BDENF) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e portais de periódicos BVS ENFERMAGEM, GOOGLE SCHOLAR E CAPES, no período de 2017 a 2022. Para a realização do estudo foram selecionados 10 artigos. Utilizaram-se os seguintes critérios de inclusão: Estudos disponibilizados de forma gratuita, publicados entre os anos de 2017 a 2022, nos idiomas português, inglês e espanhol. Os critérios de exclusão foram: artigos que não correspondem ao objetivo principal do estudo, que se repetem e que possuam os termos “violência doméstica” e/ou “violência sexual”. Os descritores utilizados foram combinados utilizando o operador booleano AND. Resultados e discussão: Os artigos selecionados apontam a uma assistência de enfermagem favorecedora de autonomia à mulher durante todo o trabalho de parto e parto, promotora da redução de intervenções e aumento de partos vaginais espontâneos e amamentação. Discutem também a importância do enfermeiro e do enfermeiro obstetra para a propiciação de vínculo entre mãe e equipe desde o pré-natal assumindo papel de referência na equipe. Conclusão: Diante do exposto conclui-se que a equipe de enfermagem tem papel fundamental na prevenção da violência obstétrica e pode atuar de maneira eficaz para preveni-la, para isso utilizam-se de estabelecimento de comunicação desde o pré-natal e favorecimento de um partejar com o mínimo de intervenções possível. |
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Violência obstétrica: o enfermeiro como promotor de uma assistência qualificada: Obstetric violence: the nurse as a promoter of qualified caresaúde da mulherviolência contra a mulherEnfermagem obstétricaIntrodução: Qualquer ato praticado pelo médico ou equipe assistencial, familiar ou acompanhante que desrespeite e ofenda a gestante, parturiente ou puérpera seja de forma física ou verbal é considerado Violência Obstétrica. Contudo, levando em consideração a história e evolução da assistência ao parto, institucionalizar a parturição foi uma ação necessária à segurança do binômio mãe-filho, todavia, diversas intervenções desnecessárias associadas ao anseio por rapidez possibilitou aumento no número de violência obstétrica. No entanto, o Ministério da Saúde recomenda que a enfermeira obstetra seja incluída na assistência ao parto de baixo risco a fim de reduzir intervenções e ocasionar bem-estar para as mulheres. Objetivo: Analisar a relevância da assistência da enfermagem obstétrica à mulher, à prevenção da violência obstétrica, com base em evidências científicas. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura de abordagem qualitativa, realizada a partir do levantamento da produção cientifica nas bases de dados Base de Dados de Enfermagem (BDENF) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e portais de periódicos BVS ENFERMAGEM, GOOGLE SCHOLAR E CAPES, no período de 2017 a 2022. Para a realização do estudo foram selecionados 10 artigos. Utilizaram-se os seguintes critérios de inclusão: Estudos disponibilizados de forma gratuita, publicados entre os anos de 2017 a 2022, nos idiomas português, inglês e espanhol. Os critérios de exclusão foram: artigos que não correspondem ao objetivo principal do estudo, que se repetem e que possuam os termos “violência doméstica” e/ou “violência sexual”. Os descritores utilizados foram combinados utilizando o operador booleano AND. Resultados e discussão: Os artigos selecionados apontam a uma assistência de enfermagem favorecedora de autonomia à mulher durante todo o trabalho de parto e parto, promotora da redução de intervenções e aumento de partos vaginais espontâneos e amamentação. Discutem também a importância do enfermeiro e do enfermeiro obstetra para a propiciação de vínculo entre mãe e equipe desde o pré-natal assumindo papel de referência na equipe. Conclusão: Diante do exposto conclui-se que a equipe de enfermagem tem papel fundamental na prevenção da violência obstétrica e pode atuar de maneira eficaz para preveni-la, para isso utilizam-se de estabelecimento de comunicação desde o pré-natal e favorecimento de um partejar com o mínimo de intervenções possível.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2022-10-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/5280310.34119/bjhrv5n5-199Brazilian Journal of Health Review; Vol. 5 No. 5 (2022); 20274-20283Brazilian Journal of Health Review; v. 5 n. 5 (2022); 20274-202832595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/52803/39377Copyright (c) 2022 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessLemos , Sara de SouzaFerreira , Naidhia Alves SoaresLeite, Larissa Alexandreda Silva, Sthefany Rubislene PereiraTavares, Izaely VieiraLira, Jessé BarbozaFernandes, Luana AlmeidaPaulino, Cássia de Souza Lima2022-10-11T21:13:40Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/52803Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2022-10-11T21:13:40Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
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