Transtornos hipertensivos da gestação na adolescente grávida no Brasil (2010-2019) / Hypertensive disorders of pregnant pregnant pregnancy in Brazil (2010-2019)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira, Thainá Bastos Mangueira
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Vidal, Mariana de Souza, Montenegro, Mariana Albuquerque, Moura, Ana Beatriz de Sousa, Rocha, Fabíola de Castro, Amaral, Giana Lobão
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/22784
Resumo: 1 INTRODUÇÃOA Si?ndrome Hipertensiva Gestacional e?uma importante complicac?a?o da gestac?a?o, estando entre as principais causas de morbimortalidade materna e fetal em especial em pai?ses em desenvolvimento. Objetivo: Avaliar a síndrome hipertensiva específica da gestação (SHEG) entre as adolescentes no Brasil. 2 ME?TODOEstudo transversal e de análise documental e abordagem quantitativa, com amostra de 139.684 adolescentes (10 a 19 anos) internadas por edema, proteinúria e transtornos hipertensivos da gestação, parto e puerpério no Brasil (2010 - 2019) notificadas por meio do Sistema de Declarac?a?o de Morbidade Hospitalar do SUS do DATASUS. Avaliou-se as varia?veis por local de reside?ncia, nu?mero de internac?o?es e faixa etária. 3 RESULTADOSA SHEG é uma das principais causas de morbimortalidade materna e neonatal. Os fatores de risco observados foram: idade inferior a 17 anos, desinformação, nuliparidade e dificuldade de acesso ao SUS. Dentre as adolescentes, a faixa eta?ria entre 15 e 19 anos foi a mais prevalente, representando 93,9% (131.157) das ocorrências. Fatores sociodemográficos, alimentação inadequada e dificuldade de assistência pré-natal mostraram-se importantes na ocorrência da SHEG, sendo a região nordeste a que apresentou o maior número de casos (57.744), seguida da região sudeste (41.747). No período pesquisado, houve uma redução no número de casos registrados nas regiões sul, sudeste e nordeste, podendo estar relacionada a um maior acesso ao pré-natal e melhoria na qualidade de assistência. Já as regiões norte e centro-oeste, sofreram um aumento de 37,96% (542 casos) e 12,63% (108 casos) de casos, respectivamente, neste período. 4 CONCLUSÃOConclui-se que a SHEG ainda é uma realidade, sendo importante identificação dos grupos com maior vulnerabilidade e expansão do acesso e melhoria na assistência ao pré-natal. 
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