Hemangioma hepático gigante: Giant hepatic hemangioma

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Torres, Ana Carolina Gandra
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Souza, Ana Luisa de, Wachsmuth, Débora Faria, Vilela, Geovana Faria, Jubé, Isabella Machado Fleury, Teixeira, João Vitor de Sousa, Melo, Jonatas Pereira, Magalhães, Yasmim Lima, Munareto, Matheus Luís Braga, Giani, Lucas de Rezende Fonseca, Gonçalves, Mariana Silva, Manso, Giovanna Garcia, Soares, Hiram Fernandes, Parente, Isabella Alves Milfont, Monteiro, Danielle Gonçalves, Sousa, Elisa Farias Pires, Fernandes, Heloísa Carvalho, Santiago, Júlia Nênia, Castro, Marcela Silveira, Reis, Michelle Rassi, Brambila, Isabella Menezes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/52163
Resumo: Introdução: Devido à maior disponibilidade de exames de imagem, os tumores hepáticos estão cada vez mais presentes na prática clínica, tendo como o mais comum o hemangioma (5-20%) da população, com maior incidência em mulheres (5:1). Por ser comumente diagnosticado de maneira incidental, os hemangiomas gigantes podem cursar com sintomas condutores a suspeita. Apresentação do caso: MCRM, sexo feminino, 33 anos de idade, admitida no PS Ciams Urias Magalhães, com quadro de desconforto no abdome superior, sensação de plenitude. Negou comorbidades e uso de medicamentos. Estável hemodinamicamente, massa palpável em abdome. Tomografia de tórax evidenciou lesão de 7 cm em seu maior diâmetro, compatível com hemangioma. Discussão: o tratamento se mantém controverso. Atualmente, a conduta é expectante, exceto em casos de pacientes sintomáticos, tumores gigantes (>4 cm ), com complicações e desejo de engravidar. Nesses casos, o tratamento cirúrgico é indicado, sendo eles a ressecção hepática ou a hepatectomia. Conclusão: Geralmente, são tumores hepáticos benignos e assintomáticos, apesar de estarem sendo cada vez mais diagnosticados os hemangiomas gigantes. As complicações são raras, como rotura, abscesso, Síndrome de Kasabach-Merritt e icterícia por obstrução, ficando reservado o transplante hepático nesses casos mais graves.
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