Craniofaringioma adamantinomatoso: Adamantinomatous craniopharyngioma

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mariano, Ana Carolinne Alves
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Fornari, Isabella Fernandes, Dourado Neto, Jorge Guanaes, Giron , Karol Silva Andrade, Parreira, Katrine Alves, Diniz, Laís Medeiros, Ortega, Leonardo Vitor, Ramos, Lídia Laura Salvador, Cardoso, Louise Marques, Leão, Lucas de Lana, Pereira, Luiza Bensemann Gontijo, Galvão, Luíza Soares, da Silva, Maira Segato Almeida, dos Santos, Manoelina Louize Queiroz, Novaes, Maressa Byannca Couto, Falcão, Matheus Pinheiro de Abreu, Arruda, Natália Xavier, Melo, Nayra Cristina da Silva, de Oliveira, Pedro Henrique Borges, de Morais, Raíssa Kelly, Azarias, Raphael de Sousa Dantas, Fanin, Raphael Henrique Pires
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/51845
Resumo: Introdução: Craniofaringiomas Adamantinomatosos são tumores do Sistema Nervoso Central, localizados no ducto craniofaríngeo. Provenientes de células escamosas e com curso tipicamente benigno, tem prevalência na infância e incidência até, aproximadamente, os 20 anos de idade. O diagnóstico é frequentemente tardio pelo seu crescimento lentificado e clínica inespecífica, agrupada em: cefaléia, distúrbios visuais e de caráter hormonal. O controle sintomático pode ser realizado farmacologicamente, embora a localização anatômica favoreça uma abordagem cirúrgica para resolução da patologia, considerando, também, tratamento adjuvante. Apresentação do caso: Paciente do sexo feminino, 9 anos de idade, estudante e natural de Rio Verde - GO, é levado pela mãe ao pediatra, que relata que o paciente tem apresentado cefaleia holocraniana intermitente e sem fator causal específico, há aproximadamente 70 dias. Associado ao quadro, refere-se a ganho de peso sem mudanças significativas na dieta ou hábitos de vida, no entanto, não soube especificar o ganho em quilogramas. Foi solicitada Ressonância Magnética de crânio, que confirmou o diagnóstico de Craniofaringioma Adamantinomatoso. Discussão: O desenvolvimento das técnicas cirúrgicas para ressecção tumoral permite optar por uma ressecção completa ou subtotal associada à radioterapia adjuvante (RT), sendo que a segunda permitiu uma taxa maior de sobrevida livre de progressão de doença. Porém, não pode-se excluir a primeira opção, já que é preconizada para indicações específicas, sobretudo diante da localização tumoral. Portanto, a abordagem do tumor deve ser planejada de modo individualizado, já que há risco de prejuízo na qualidade de vida e funcionalidade do indivíduo, em decorrência do sítio patológico e estruturas potencialmente afetadas. Conclusão: Para estabelecer o tratamento correto deve-se observar a localização e os impactos de cada intervenção avaliando as particularidades de cada paciente.
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