Uma revisão sobre a patogenia, aspectos imunológicos e tratamentos do HPV: A review on the pathogeny, immunological aspects and treatments of HPV
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
DOI: | 10.34119/bjhrv5n5-306 |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/53646 |
Resumo: | As infecções causadas pelo vírus HPV tratam-se de infecções sexualmente transmissível (ISTs) mais comum do mundo, com uma prevalência de 11,7% da população mundial. Assim, estima-se que 75% das mulheres brasileiras entrarão em contato com o vírus até os 25 anos de idade. Há ainda, um alto índice de mortalidade no Brasil que chega a ser 18 vezes maior se comparado a países desenvolvidos. O estudo em questão tem por objetivo elucidar de forma esclarecedora à população, a patogenia, os fatores de riscos em ambos os sexos, mecanismos imunológicos, diagnóstico, tratamento e principalmente, a relação do HPV com o câncer de colo do útero. Diante desse cenário, realizou-se uma revisão integrativa a respeito do tema proposto nas seguintes plataformas: Scielo, Pubmed, Google acadêmico, e ainda, em bases de pesquisa da área da saúde, especificamente, da mulher. O vírus papiloma é um microrganismo de DNA capaz de infectar pele e mucosa, em sua forma ativa desencadeia lesões em forma de verrugas (condiloma) vistas nos órgãos genitais, e são de alta transmissão. Nos casos de pior prognóstico, há a relação das lesões externas com aparição no colo uterino, local de difícil observação, na maioria das vezes, evoluindo para câncer do colo de útero. Deste modo, este estudo é essencial para demonstrar a importância da prevenção do mesmo, juntamente com a vacinação e o exame colpocitopatológico, que deve ser realizado todo ano após a primeira relação sexual para o rastreio de possíveis lesões iniciais. O sistema imune inato atua como primeira linha de defesa contra o HPV, através da ativação de genes da resposta do interferon tipo I. Já a imunidade humoral, se manifesta por intermédio de anticorpos do tipo IgA e IgG que combatem frações antigênicas do muco cervical, além da erradicação do HPV quando há interação de células TCD4+ com o antígeno E2. A vacina é um dos métodos profiláticos para essa infecção, sendo que a vacina bivalente previne contra infecção e neoplasias cervicais pelos sorotipos 16 e 18 presentes na vacina; já as vacinas tetravalentes que possuem as partículas virais 6, 11, 16 e 18 protegem contra infecções, lesões vulvares e vaginais. Logo, com atividade de uma equipe multidisciplinar equilibrada e mais estudos pertinentes ao tema buscou-se exibir formas de prevenção e controle para a comunidade, com a finalidade de diminuir número de casos e possível agravos dessa doença. |
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