Morbimortalidade por embolias e tromboses nos anos de pandemia no SUS: um impacto da COVID-19

• Autor(a) principal: Martins , Arnaldo Barbosa
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Martins, Gustavo Barbosa, China, Carlos Eduardo Gelinski
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• DOI: 10.34119/bjhrv7n2-218
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/68396
• topic: COVID-19; inflamatório; tromboembólico; hospitalização; pandemia

A Covid-19, que atingiu o Brasil em fevereiro de 2020, é conhecida por desencadear inflamação e aumentar o risco de eventos tromboembólicos. Os registros de tromboses e embolias (arteriais e venosas) foram comparados utilizando os códigos I26, I74 e I82 no Sistema de Informações Hospitalares (SIH) do Sistema Único de Saúde (SUS). As análises abrangeram variáveis como ano de atendimento, sexo, região do país, internações, óbitos, taxa de mortalidade, custos hospitalares, etnia e idade. Comparando os anos anteriores à pandemia (2017, 2018 e 2019) com os anos posteriores (2020, 2021 e 2022), observou-se um aumento significativo em internações, óbitos, taxa de mortalidade e custos hospitalares. Esse aumento foi mais pronunciado em faixas etárias avançadas e entre homens. Regiões como Norte e Nordeste, assim como populações indígenas, enfrentaram uma taxa de mortalidade mais alta, apesar de os maiores custos médios de internação serem na região Sul. O estudo ressalta a necessidade de mais pesquisas para identificar os grupos de risco e orientar políticas de saúde, não apenas com base em dados demográficos, mas também considerando o perfil de morbidades associadas.