Doenças que mudaram a história / Diseases that changed history

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Chico?, Bogdan Horia
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/31003
Resumo: As doenças não fazem distinção entre pobres e ricos, entre pessoas comuns e reis. Um chefe de estado, ou alguém com poder de decisão significativo, que sofre de uma doença mental ou outra doença crônica que progride com exacerbações de mudança de comportamento, pode, se deixado sozinho, tomar decisões catastróficas. A história pode ser alterada, o progresso pode ser atrasado. A endogamia de famílias reais levou ao surgimento de doenças genéticas, incluindo doenças mentais. Os Tudors de Henrique VIII cortaram relações com o Vaticano. Os Stuarts influenciaram o desenvolvimento da sociedade inglesa. Sua substituição pela próxima dinastia também pode ser causada por doenças. As doenças de Carlos II da Espanha mudaram a dinastia pela guerra. Gibraltar torna-se território inglês. Porfiria, hemofilia, sífilis em famílias reais tiveram consequências significativas. As decisões com consequências de longo prazo devem ser tomadas por grupos de pessoas competentes que verificam todas as consequências. As doenças infecciosas de natureza epidêmica podem ficar fora de controle e ter consequências por tempo indeterminado. As doenças por si só não podem ter mudado o curso da história. Elas têm sido o fator capacitador, o catalisador de um contexto político, social e econômico. Conhecendo os efeitos das doenças é possível prevenir as consequências.
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