Fibromialgia e saúde mental: evolução depressiva: Fibromyalgia and mental health: depressive evolution

• Autor(a) principal: Sousa, Ramon Rodrigues de
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Cardoso, Jéssica Casagrande Poleis, Melo, Izabela Barbara Barros, Oliveira, Isabel Cristina da Silva de, Andrade, João Marcos de Castro
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/51839
• topic: Fibromialgia; Depressão; saúde mental; qualidade de vida

A literatura trata a fibromialgia como uma síndrome crônica, difusa, não inflamatória, com sítios dolorosos específicos à palpação, de etiologia e etiopatogenia pouco clarificada e diagnóstico clínico. Este estudo objetivou identificar como a literatura correlaciona os quadros de fibromialgia com saúde mental. Trata-se de uma revisão bibliográfica baseada na literatura mais recente, de até 5 anos, realizada por meio de consulta a artigos científicos selecionados através de busca em março de 2022 na base de dados PubMed por meio de MeSH Terms (Medical Subject Headings), Scientific Electronic Library Online (SciELO), utilizando os descritores:  fibromialgia, depressão e saúde mental. Foram encontrados 367 artigos, excluídos 359 e lidos 8 artigos em sua íntegra.  Os estudos encontrados apontaram para o entendimento de que a fibromialgia é a segunda causa médica mais comum relacionada à depressão. Entretanto, não está claro se a depressão é resultado de sintomas crônicos; se ambos compartilham a mesma base genética ou se há combinação entre esses dois mecanismos. Os parâmetros que embasaram o estudo foram: a correlação entre fibromialgia e aumento dos casos secundários de depressão, especialmente quando associados a uma piora na qualidade de vida. Evidenciou-se, então, que apesar da associação da síndrome fibromiálgica (SFM) a transtornos psicofuncionais classicamente conhecidos, não é claro, até o momento, se há uma relação de causa e efeito entre os ambos, visto que os estudos demonstram tanto um comprometimento da saúde mental dos indivíduos com SFM já estabelecida, como também quadros depressivos prévios ao diagnóstico da mesma.