A adesão ao pré-natal ofertado pela enfermagem na atenção básica do Recife-PE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tavares, Lucídia de Medeiros
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Campelo, Mirelly Paz Bernardo, de França, Elaine Garcia Viana Menezes, Ferreira, Dígina da Silva, Pereira, Laís Vitória Martins, Oliveira, Maria Luiza Gonçalves de Lira dos Santos, Oliveira, Amanda Larissa Gomes Bonfim
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/59404
Resumo: INTRODUÇÃO: pré-natal é um exame que deve ser iniciado após a confirmação da gravidez, devendo ser realizado no mínimo seis consultas para garantir que a gestante tenha uma assistência qualificada, podendo ser realizado por enfermeiros, em casos de gravidez com risco habitual, representando papel fundamental na prevenção e detecção precoce de patologias. A relação entre a assistência pré-natal e a mortalidade infantil é um fator de extrema importância, pois refere-se ao número insuficiente de consultas ou à qualidade do atendimento prestado, ao qual ambos convergem para o óbito nos primeiros dias de vida da criança, comumente relacionado a causas evitáveis. Devido a isso, é necessário identificar o número de consultas realizadas pelas gestantes, de modo a reconhecer as fragilidades e correlacionar as estratégias para uma busca ativa efetiva. OBJETIVOS: avaliar os atendimentos pré-natais realizados em uma Unidade de Saúde do Recife, através da identificação das consultas realizadas e do perfil das gestantes. METODOLOGIA: estudo descritivo e exploratório com abordagem quantitativa, realizado através da coleta de dados utilizando as fichas perinatal das gestantes atendidas pela enfermagem em uma Unidade de Saúde de Recife, no período de 2017 a 2021. RESULTADOS E DISCUSSÃO: 121 gestantes foram atendidas, das quais 63,6% não realizaram a quantidade mínima de consultas preconizadas. Levando em consideração ao período gestacional 74,4% (n=90) realizou a consulta no primeiro trimestre, 49,6% (n=60) realizou até duas ou mais consultas no segundo trimestre e 57% (n=69) duas ou mais consultas no terceiro trimestre. Em relação à idade, foram identificadas gestantes entre 15 e 49 anos, em que a faixa etária dos 18 a 25 anos representou menor adesão. CONCLUSÃO: a falta de adesão às consultas de pré-natal foi consideravelmente preocupante, visto que mais de 50% das gestantes não completaram o mínimo de consultas preconizadas, além do abandono após as consultas iniciais ou o início tardio. A não realização do pré-natal de forma satisfatória pode acarretar danos à vida da criança e da gestante, devido à falta de identificação precoce de doenças, atrelado a falta da prevenção de agravos e a falta ou abandono de tratamentos.
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