A adesão ao pré-natal ofertado pela enfermagem na atenção básica do Recife-PE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/59404 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: pré-natal é um exame que deve ser iniciado após a confirmação da gravidez, devendo ser realizado no mínimo seis consultas para garantir que a gestante tenha uma assistência qualificada, podendo ser realizado por enfermeiros, em casos de gravidez com risco habitual, representando papel fundamental na prevenção e detecção precoce de patologias. A relação entre a assistência pré-natal e a mortalidade infantil é um fator de extrema importância, pois refere-se ao número insuficiente de consultas ou à qualidade do atendimento prestado, ao qual ambos convergem para o óbito nos primeiros dias de vida da criança, comumente relacionado a causas evitáveis. Devido a isso, é necessário identificar o número de consultas realizadas pelas gestantes, de modo a reconhecer as fragilidades e correlacionar as estratégias para uma busca ativa efetiva. OBJETIVOS: avaliar os atendimentos pré-natais realizados em uma Unidade de Saúde do Recife, através da identificação das consultas realizadas e do perfil das gestantes. METODOLOGIA: estudo descritivo e exploratório com abordagem quantitativa, realizado através da coleta de dados utilizando as fichas perinatal das gestantes atendidas pela enfermagem em uma Unidade de Saúde de Recife, no período de 2017 a 2021. RESULTADOS E DISCUSSÃO: 121 gestantes foram atendidas, das quais 63,6% não realizaram a quantidade mínima de consultas preconizadas. Levando em consideração ao período gestacional 74,4% (n=90) realizou a consulta no primeiro trimestre, 49,6% (n=60) realizou até duas ou mais consultas no segundo trimestre e 57% (n=69) duas ou mais consultas no terceiro trimestre. Em relação à idade, foram identificadas gestantes entre 15 e 49 anos, em que a faixa etária dos 18 a 25 anos representou menor adesão. CONCLUSÃO: a falta de adesão às consultas de pré-natal foi consideravelmente preocupante, visto que mais de 50% das gestantes não completaram o mínimo de consultas preconizadas, além do abandono após as consultas iniciais ou o início tardio. A não realização do pré-natal de forma satisfatória pode acarretar danos à vida da criança e da gestante, devido à falta de identificação precoce de doenças, atrelado a falta da prevenção de agravos e a falta ou abandono de tratamentos. |
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