Doença de Friedreich: uma abordagem diagnóstica, evolução clínica e revisão
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/63192 |
Resumo: | Introdução: A doença de Friedreich, também chamado de Ataxia de Friedreich e degeneração espinocerebelar primária é uma doença neurodegenerativa autossômica recessiva rara com ataxia cerebelar, perda sensorial e fraqueza muscular. Tal patologia é a forma mais comum de ataxia cerebelar autossômica recessiva em caucasianos, com prevalência estimada de 2 em 105 indivíduos. Apresentação do Caso: RS, sexo masculino, 16 anos, procurou atendimento em unidade de saúde próxima à sua residência há aproximadamente 18 meses com queixas de desequilíbrio, incoordenação motora, fraqueza muscular e alterações de sensibilidade em membros inferiores. Discussão: Do ponto de vista molecular, a ataxia de Friedreich está associada a uma expansão do número de repetições do trinucleotídeo GAA no primeiro íntron do gene FRDA no cromossomo 9q13-21. Este gene codifica uma proteína com 210-aminoácidos denominada frataxina. Indivíduos normais têm um número de repetições que varia de 6 a 36 unidades, enquanto pacientes com a patologia têm alelos expandidos com 90-1300 GAAn repetições. Conclusão: As características essenciais para o diagnóstico são: Início antes dos 25 anos de idade; Ataxia progressiva, de tronco e apendicular com disartria; Reflexos profundos ausentes ou hipoativos, especialmente nos membros inferiores; Neuropatia axonal com perda de sensibilidade; paresia piramidal com reflexos plantares em extensão. Não existe também consenso em relação ao tratamento. Prevenção e tratamento de complicações cardiológicas e fisioterapia são medidas gerais importantes. Tratamento específico vem sendo estudado com base na redução do estresse oxidativo. Isto inclui quelantes e antioxidantes. |
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