De casa em casa o sus ecoa: relato de experiência sobre o uso de mídias sociais como estratégia de promoção da saúde / From house to house, the sus echoes: an experience report on the use of social media as a health promotion strategy

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Neves, Letycia dos Santos
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Oliveira, Renata Kelly Gomes, Melo, Laryssa Rebeca de Souza, Lima, Cybelle Rolim de, da Silva, Catarine Santos, de Aquino, Nathalia Barbosa, de Lira, Pedro Israel Cabral, de Souza, Nathália Paula
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/36251
Resumo: A transmissão generalizada do Sars-CoV-2, causador da Covid-19, foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma pandemia. Com esse fato, as informações dúbias ou mesmo falsas sobre fatores relacionados à transmissão do vírus, seu alcance geográfico, seus grupos de risco e taxa de mortalidade propagaram-se em uma velocidade incalculável e levaram à insegurança da população (MALTA; RIMOIN; STRATHDEE, 2020; ALMEIDA et al., 2020).As tecnologias de comunicação mediadas por computador (CMC), como blogs, twitter, Instagram, facebook e outras mídias sociais mudaram consideravelmente o modo dos indivíduos se socializarem e compartilharem informações, assumindo o protagonismo da comunicação e aperfeiçoando mecanismos de envio de notícias em grande escala (GIL-OR, O.; LEVI-BELZ, Y.; TUREL. O., 2015; CIAMPAGLIA et al., 2015). No que diz respeito à difusão de informações sobre a Covid-19, as redes sociais se mostraram um recurso vital, ampliando o alcance de orientações e diretrizes com ênfase na promoção e proteção da saúde (DA SILVA et al., 2020), além de constituírem um canal de comunicação ativo (FRANÇA; RABELLO; MAGNAGO, 2019). Entretanto, há também falhas em relação a informações acerca de riscos de exposição ao novo coronavírus, utilizando-se de conteúdos pouco compreensíveis e sem arcabouço científico sobre aspectos relacionados a medidas de prevenção e cura. Informações dessa natureza trazem relações ambíguas, questionando a confiabilidade e estimulando comportamentos inadequados, podendo ocasionar equívocos e divergentes percepções e gerar diferentes graus de tolerância, medos e aferições inadequadas na população (ZHANG, L,; LI, H, ; CHEN, K., 2020).A falta de informação e relatos falsos acerca da doença são divulgados em redes midiáticas e têm contribuído para o aumento do nível de estresse, causando medo a quem acessa esses conteúdos podendo desencadear ou acentuar diversos problemas de saúde mental (GAO, J.; ZHENG, P.; JIA, Y, et al., 2020). Ademais, segundo o relatório das Nações unidas (2020), o falecimento, a perda de parentes e a rápida disseminação de imagens de indivíduos em estado de saúde instável tem gerado sentimentos de medo e angústia na população. Em uma pesquisa conduzida pela Fundação da Família Kaiser (2020), 45% dos adultos americanos relataram que sua saúde mental foi afetada negativamente devido a preocupações e estresse sobre o vírus, aumentando a carga sobre a saúde mental da população. Na Espanha, uma investigação de sintomas psicológicos, durante o bloqueio, mostrou que os participantes relataram sintomas de depressão (27,5%), ansiedade (26,9%) e estresse (26,5%) (OZAMIZ-ETXEBARRIA, N.; IDOIAGAMONDRAGON, N.; DOSIL SANTAMARÍA, M. et al., 2020).Diante desse contexto, a disseminação de conteúdo técnico e confiável passa a ser difundido com a mesma potência que informações não confiáveis. Ao mesmo tempo, as mídias assumem um protagonismo na comunicação social e promoção da saúde diante do contexto de pandemia mundial e distanciamento físico.
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