De casa em casa o sus ecoa: relato de experiência sobre o uso de mídias sociais como estratégia de promoção da saúde / From house to house, the sus echoes: an experience report on the use of social media as a health promotion strategy
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/36251 |
Resumo: | A transmissão generalizada do Sars-CoV-2, causador da Covid-19, foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma pandemia. Com esse fato, as informações dúbias ou mesmo falsas sobre fatores relacionados à transmissão do vírus, seu alcance geográfico, seus grupos de risco e taxa de mortalidade propagaram-se em uma velocidade incalculável e levaram à insegurança da população (MALTA; RIMOIN; STRATHDEE, 2020; ALMEIDA et al., 2020).As tecnologias de comunicação mediadas por computador (CMC), como blogs, twitter, Instagram, facebook e outras mídias sociais mudaram consideravelmente o modo dos indivíduos se socializarem e compartilharem informações, assumindo o protagonismo da comunicação e aperfeiçoando mecanismos de envio de notícias em grande escala (GIL-OR, O.; LEVI-BELZ, Y.; TUREL. O., 2015; CIAMPAGLIA et al., 2015). No que diz respeito à difusão de informações sobre a Covid-19, as redes sociais se mostraram um recurso vital, ampliando o alcance de orientações e diretrizes com ênfase na promoção e proteção da saúde (DA SILVA et al., 2020), além de constituírem um canal de comunicação ativo (FRANÇA; RABELLO; MAGNAGO, 2019). Entretanto, há também falhas em relação a informações acerca de riscos de exposição ao novo coronavírus, utilizando-se de conteúdos pouco compreensíveis e sem arcabouço científico sobre aspectos relacionados a medidas de prevenção e cura. Informações dessa natureza trazem relações ambíguas, questionando a confiabilidade e estimulando comportamentos inadequados, podendo ocasionar equívocos e divergentes percepções e gerar diferentes graus de tolerância, medos e aferições inadequadas na população (ZHANG, L,; LI, H, ; CHEN, K., 2020).A falta de informação e relatos falsos acerca da doença são divulgados em redes midiáticas e têm contribuído para o aumento do nível de estresse, causando medo a quem acessa esses conteúdos podendo desencadear ou acentuar diversos problemas de saúde mental (GAO, J.; ZHENG, P.; JIA, Y, et al., 2020). Ademais, segundo o relatório das Nações unidas (2020), o falecimento, a perda de parentes e a rápida disseminação de imagens de indivíduos em estado de saúde instável tem gerado sentimentos de medo e angústia na população. Em uma pesquisa conduzida pela Fundação da Família Kaiser (2020), 45% dos adultos americanos relataram que sua saúde mental foi afetada negativamente devido a preocupações e estresse sobre o vírus, aumentando a carga sobre a saúde mental da população. Na Espanha, uma investigação de sintomas psicológicos, durante o bloqueio, mostrou que os participantes relataram sintomas de depressão (27,5%), ansiedade (26,9%) e estresse (26,5%) (OZAMIZ-ETXEBARRIA, N.; IDOIAGAMONDRAGON, N.; DOSIL SANTAMARÍA, M. et al., 2020).Diante desse contexto, a disseminação de conteúdo técnico e confiável passa a ser difundido com a mesma potência que informações não confiáveis. Ao mesmo tempo, as mídias assumem um protagonismo na comunicação social e promoção da saúde diante do contexto de pandemia mundial e distanciamento físico. |
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