Características clínicas da Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP): um estudo sistemático

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Patier, Pedro Henrique Ximenes
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: da Veiga, Raíssa Torres Avelar Nasser, Santos, Gabriel Suaiden, Barbosa, Kevin Haley, Campos, Mateus Costa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
DOI: 10.34119/bjhrv6n5-114
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62961
Resumo: Introdução: A doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) é um problema crescente de saúde pública por conta da sua alta prevalência e grande impacto na qualidade de vida. Associada a fatores de risco cardiovasculares, a DAOP se origina de uma resposta inflamatória crônica que, juntamente com um desequilíbrio na produção de substâncias vasodilatadoras e vasoconstritoras, leva à obstrução progressiva das artérias. As manifestações clínicas mais comuns incluem claudicação intermitente e dor em repouso. Sem diagnóstico e tratamento adequados, a DAOP pode levar a complicações graves, como úlceras não cicatrizantes e amputação. Dessa forma, o reconhecimento dos sinais clínicos é essencial para um diagnóstico precoce e um manejo adequado da doença. Materiais e métodos: nos meses de junho e julho de 2023, utilizando as seguintes bases de dados: SciELO, Pubmed, Google Acadêmico. Foram selecionados alguns artigos com os descritores: doença arterial periférica, doença arterial obstrutiva periférica, quadro clínico, sinais e sintomas, características clínicas. Resultados: A DAOP é caracterizada por diferentes manifestações clínicas. Claudicação intermitente envolve dor nas pernas durante o esforço, aliviada com repouso. A dor em repouso, intensificada à noite, indica graves obstruções arteriais e pode sinalizar a necessidade de intervenções. Alterações na pele e músculos dos membros inferiores refletem a diminuição do fluxo sanguíneo. A ausência de pulso nas extremidades é um indicador chave da localização da obstrução arterial. Feridas ou úlceras, com cicatrização lenta, surgem devido à redução do fluxo sanguíneo, enquanto a gangrena, um tecido morto, aponta para um estágio avançado de isquemia. A impotência pode estar relacionada à extensão da doença vascular. Sensações de frio nas extremidades estão ligadas a diminuição do fluxo sanguíneo, sendo um sinal do declínio mais rápido da qualidade de vida. Por fim, o diagnóstico precoce em pacientes assintomáticos é essencial, combinando monitoramento, exames e aconselhamento sobre hábitos de vida. Conclusão: A DAOP é uma doença de grande relevância para a saúde pública, tanto por sua prevalência elevada quanto pelo impacto na qualidade de vida. Apesar dos benéficos avanços tecnológicos relacionados ao diagnóstico da doença, é de extrema importância entender os sinais e sintomas para realizar o diagnóstico precoce. Além disso, a conscientização sobre a DAOP é essencial, tanto para o público em geral quanto para os profissionais de saúde. 
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