Processo de reavaliação, alta e acompanhamento dos pacientes atendidos em um centro especializado em reabilitação do tipo iii do estado do Espírito Santo no período de 2018 – 2019/ Process of review, high and monitoring of patients served in a specialized center for the rehabilitation of type iii of the state of Espírito Santo in the period of 2018-2019

• Autor(a) principal: Dutra, Gabriela de Anchieta
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Fernandes, Helamã de Souza, Ferro, Lorena Vellani, Nielsen, Mariangela Braga Pereira
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/46021
• topic: pessoas com deficiência; serviços de reabilitação; políticas públicas de saúde; avaliação de incapacidades; centros especializados em reabilitação.

Introdução: O trabalho em Rede obtém características que implicam mudanças no planejamento das ações de saúde, na organização dos serviços e no processo de trabalho. A instituição da Rede de Cuidados da Pessoa com Deficiência no âmbito do SUS está ancorada na necessidade de saúde com a prestação de serviços de reabilitação por meio de uma rede integrada, articulada e eficaz nos diferentes pontos de atenção. Objetivo: Verificar processo de reavaliação, alta e acompanhamento dos pacientes atendidos no CER III Pestalozzi Guarapari. Métodos: Trata-se de um estudo observacional longitudinal retrospectivo, através de análise de prontuários de pacientes com lesão neuro músculo esquelética do setor de reabilitação motora adulto/infantil do CER III Pestalozzi Guarapari.  Resultados: Dos 157 prontuários analisados 45,86% apresentaram alteração neuro músculo esquelético.  42,68% tiveram tratamento fisioterapêutico < que 1 ano, com média de 1,45 e DP  0,50; 25,48% recebiam estimulação precoce e 40,13% tinham protocolos variados, com média de 1,7% e DP 0,43; 48,41% tiveram alta por desistência e/ou abandono da instituição e 11,46% não aderiram ao tratamento.  42,68% não tiveram encaminhamento após a alta e em 49% não constava esta informação. 57,32% não obtiveram orientação pós alta, e apenas 14,65% melhoram funcionalidade, 45,86% não apresentaram melhora. Conclusão: Não houve orientação pós alta ou orientação domiciliar para os pacientes; o critério de alta foi baseado no abandono ao tratamento e a maioria deles não foram encaminhados para a APS após alta do CER.