Fibrilação atrial - perspectivas atuais epidemiológicas, fisiopatológicas e terapêuticas
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67597 |
Resumo: | A fibrilação atrial (FA) é uma arritmia cardíaca comum que afeta milhões de pessoas globalmente, aumentando o risco de morte e outras complicações graves, como acidente vascular cerebral (AVC) e demência. Apesar dos avanços científicos, o manejo da FA ainda enfrenta desafios. A condição muitas vezes é assintomática, mas pode causar sintomas como palpitações, dispneia e fadiga. O diagnóstico é confirmado pelo eletrocardiograma (ECG), que mostra ritmo cardíaco irregular e ausência de onda P. Estratégias de tratamento visam melhorar os sintomas, reduzir o risco de AVC e controlar fatores de risco como obesidade e hipertensão. A prevalência da FA está em ascensão, especialmente devido ao envelhecimento da população e fatores de risco como obesidade e hipertensão. O diagnóstico pode ser desafiador devido à natureza assintomática em alguns pacientes, mas avanços em dispositivos vestíveis têm facilitado a detecção precoce. O tratamento inclui anticoagulação para prevenir AVC, controle da frequência cardíaca e do ritmo, e possivelmente ablação por cateter para controlar o ritmo em pacientes sintomáticos. A abordagem terapêutica é individualizada, considerando o risco de sangramento e as comorbidades do paciente. Anticoagulantes orais diretos (DOACs) são preferidos devido ao seu perfil de risco de sangramento e facilidade de uso. O controle do ritmo pode ser alcançado com medicamentos como flecainida e amiodarona, ou através de ablação por cateter em casos refratários. Em resumo, a FA é uma condição cardíaca comum e séria que requer uma abordagem multidisciplinar para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e reduzir complicações graves como AVC. O diagnóstico precoce, o manejo dos fatores de risco e opções terapêuticas eficazes são cruciais para lidar com essa condição complexa. |
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