Classificação das intervenções farmacêuticas realizadas em uma unidade de terapia intensiva adulta de um hospital público da região norte do Brasil

• Autor(a) principal: de Castro, Evelin Felipe
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: e Silva, Elissa Gonçalves de Oliveira, Ponath , David Antônio Lima, Salvi, Caroline Klein Maranho
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/64120
• topic: intervenções farmacêuticas; acompanhamento farmacoterapêutico; farmacoterapia; unidade de terapia intensiva

As intervenções farmacêuticas (IF) consistem em um conjunto de ações realizadas com a finalidade de auxiliar na farmacoterapia, promovendo o uso racional de medicamentos e consequentemente a melhora clínica dos pacientes. Durante o acompanhamento farmacoterapêutico em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) o farmacêutico clínico tem o papel fundamental no auxílio do tratamento farmacológico adequado garantindo a minimização de riscos e custos, considerando que muitos pacientes são submetidos a tratamentos de alta complexidade e são expostos a problemas relacionados a medicamentos (PRMs). Diante disso, o objetivo deste estudo foi descrever 3 meses de intervenções farmacêuticas realizadas durante o acompanhamento farmacoterapêutico dos pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva adulta de um Hospital Público da Região Norte do Brasil. Trata-se de um estudo de campo, transversal com coorte retrospectivo entre janeiro de 2023 a março de 2023. Os dados foram coletados a partir da consulta do protocolo de acompanhamento farmacoterapêutico de 28 pacientes, sendo observadas 114 intervenções farmacêuticas realizadas e com aceitabilidade de 95,6% (n=109). As intervenções farmacêuticas foram classificadas em 10 categorias, sendo as mais frequentes: aprazamento (n=29; 25,4%), duração de tratamento (n=14, 12,3%), ficha de antimicrobianos (n=14, 12,3%), ajuste de dose (n=10, 8,8%) e posologia (n=10, 8,8%). Conclui-se que as intervenções farmacêuticas realizadas durante a conferência das prescrições médicas e o acompanhamento farmacoterapêutico dos pacientes internados em UTI promovem a prevenção e resolução de problemas na farmacoterapia, além de contribuir a alcançar bons resultados de eficiência e qualidade na atenção ao paciente.