A saúde sexual de lésbicas e mulheres bissexuais no tocantins: o conhecimento a respeito de ISTs e HIV/AIDS / Lesbians and bissexual woman sexual’s health in tocantins: knowledge about STIs and HIV/AIDS

• Autor(a) principal: Moreira, Rafaela Nunes Preihs
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: de Freitas, Tífane Cléia Alves, Gama, Ana Virgínia
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/30425
• topic: Lésbicas. Mulheres bissexuais. Saúde pública. Saúde sexual.

Introdução: A crença de imunidade à transmissão de ISTs e HIV/AIDS perpetua no meio lésbico e bissexual, e, ao contrário do que presume o senso comum, tais doenças não são transmitidas apenas em relações heterossexuais. Por trás da baixa adesão às práticas de cuidados preventivos dessa comunidade, há um contexto sociocultural e histórico carregado de preconceitos e estigmas contribuintes para que não ocorra acesso suficiente a informações relacionadas à sua saúde sexual. Metodologia: foram realizados dois grupos focais, compostos por uma amostra de 11 mulheres válidas selecionadas, com a divulgação dos encontros pelas redes sociais e através do método snowball linear. Ocorreram três reuniões cada grupo, guiadas por um roteiro com questionamentos acerca do tema voltado para saúde sexual. Os encontros foram áudio-gravados, transcrito e analisados. Resultados: obteve-se que a população lésbica e bissexual feminina ainda necessita de orientações quanto à prevenção voltada para sua saúde sexual. Discussão: a necessidade da difusão de informações sobre a saúde sexual de MSM é de extrema importância, pois é uma parcela da população considerada vulnerável, que precisa de visibilidade. A negligência profissional e o medo do preconceito são fatores enraizados, frutos da heteronormatividade compulsória ao longo dos anos e que refletem diretamente na promoção de saúde pública para essas mulheres. Considerações finais: o combate ao preconceito nos serviços de saúde resulta em maior visibilidade para elas, tornando possível a realização de políticas públicas efetivas, gerando difusão de informações sobre a saúde sexual de MSM e formando um ciclo de promoção à saúde.