Fístula Arteriovenosa Na Insuficiência Renal Crônica: cuidados e complicações / Arteriovenous Fistula In Cronic Renal Insufficiency: care and complications

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Magalhães, Victor Augusto Rocha
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Silva, Gracielle Fernanda dos Reis, Junior, Humberto Caldeira Brant
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/7770
Resumo: A insuficiência renal crônica, em estágios avançados, é tratada por terapia renal substitutiva. A hemodiálise, enquanto tipo mais utilizado, necessita de um acesso vascular com bom fluxo sanguíneo. Dessa forma, a fístula arteriovenosa (FAV) é a modalidade de acesso venoso com mais benefícios. Diante disso, o presente estudo objetivou caracterizar as medidas de cuidado necessárias, por parte dos pacientes e dos profissionais de saúde, durante o período de maturação e de uso de FAV, bem como as complicações advindas do incorreto manejo desse acesso vascular. Como metodologia, foi adotada uma revisão de literatura das bases de dados BVS, EBSCO e Scielo, sendo selecionados 11 artigos. Evidenciou-se que, após confecção da FAV, o período de maturação é importante para dilatação da artéria e aumento da espessura da parede venosa, o que permite aumento do fluxo sanguíneo e da resistência da parede venosa. A partir desse período, são importantes as medidas de cuidado visando a diminuição de complicações e a durabilidade da FAV. Essas medidas são representadas pela proteção contra traumatismos e grandes esforços, não dormir sobre o membro utilizado, não realizar curativos circulares; evitar aferição de pressão arterial, retirada de sangue e infusão de medicamentos na FAV. Como complicações associadas ao manejo incorreto desse acesso vascular, têm-se a trombose, a infecção, o fenômeno de roubo e a hipertensão venosa, principalmente. Conclui-se que os benefícios advindos da utilização de FAV estão intrinsecamente relacionados às medidas de cuidado, o que ressalta a importância do correto manejo do acesso vascular por parte dos profissionais e dos pacientes.
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spelling Fístula Arteriovenosa Na Insuficiência Renal Crônica: cuidados e complicações / Arteriovenous Fistula In Cronic Renal Insufficiency: care and complicationsDiálise renal. Fístula arteriovenosa. Insuficiência renal crônica.A insuficiência renal crônica, em estágios avançados, é tratada por terapia renal substitutiva. A hemodiálise, enquanto tipo mais utilizado, necessita de um acesso vascular com bom fluxo sanguíneo. Dessa forma, a fístula arteriovenosa (FAV) é a modalidade de acesso venoso com mais benefícios. Diante disso, o presente estudo objetivou caracterizar as medidas de cuidado necessárias, por parte dos pacientes e dos profissionais de saúde, durante o período de maturação e de uso de FAV, bem como as complicações advindas do incorreto manejo desse acesso vascular. Como metodologia, foi adotada uma revisão de literatura das bases de dados BVS, EBSCO e Scielo, sendo selecionados 11 artigos. Evidenciou-se que, após confecção da FAV, o período de maturação é importante para dilatação da artéria e aumento da espessura da parede venosa, o que permite aumento do fluxo sanguíneo e da resistência da parede venosa. A partir desse período, são importantes as medidas de cuidado visando a diminuição de complicações e a durabilidade da FAV. Essas medidas são representadas pela proteção contra traumatismos e grandes esforços, não dormir sobre o membro utilizado, não realizar curativos circulares; evitar aferição de pressão arterial, retirada de sangue e infusão de medicamentos na FAV. Como complicações associadas ao manejo incorreto desse acesso vascular, têm-se a trombose, a infecção, o fenômeno de roubo e a hipertensão venosa, principalmente. Conclui-se que os benefícios advindos da utilização de FAV estão intrinsecamente relacionados às medidas de cuidado, o que ressalta a importância do correto manejo do acesso vascular por parte dos profissionais e dos pacientes.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2020-03-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/777010.34119/bjhrv3n2-057Brazilian Journal of Health Review; Vol. 3 No. 2 (2020); 2000-2007Brazilian Journal of Health Review; v. 3 n. 2 (2020); 2000-20072595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/7770/6741Copyright (c) 2020 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessMagalhães, Victor Augusto RochaSilva, Gracielle Fernanda dos ReisJunior, Humberto Caldeira Brant2020-05-01T15:27:07Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/7770Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2020-05-01T15:27:07Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false
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