Vacina como tratamento para Gonorreia e seus principais impasses
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62715 |
Resumo: | A gonorreia é uma doença causada pela bactéria neisseria gonorrhoeae, trata-se de uma infecção sexualmente transmissível, que se manifesta, entre homens e mulheres, com sintomas variados, por isso, para o diagnóstico é necessário exames microscópicos, culturas ou testes de amplificação de ácido nucleico e com relação ao tratamento, sua primeira linha é a associação de ceftriaxona com azitromicina. Trata-se de uma revisão de literatura, cujas bases foram retiradas das plataformas de dados SciELO e PubMed. O período da pesquisa foi de julho de 2023, atendendo aos critérios de inclusão que foram artigos dos anos 2000 a 2023, na língua portuguesa e inglesa, textos online e em textos completos. Como estratégias para melhor avaliação dos textos, foram utilizados os seguintes descritores em saúde (DeCS): "Tratamento", "Gonorreia" e "Vacina". A bactéria Neisseria gonorrhoeae é responsável pela infecção sexualmente transmissível (IST) conhecida como gonorreia. A gonorreia pode se manifestar como uretrite em homens, cervicite ou uretrite em mulheres e também pode afetar locais extragenitais, como faringe, reto, conjuntiva e, em casos raros, de forma sistêmica, em ambos os sexos. A confirmação do diagnóstico requer exames microscópicos de amostras coradas pelo método de Gram, culturas bacterianas ou testes de amplificação de ácido nucleico. O tratamento de primeira linha recomendado é a terapia sistêmica em dose única, geralmente com ceftriaxona injetável e azitromicina oral. No entanto, uma grande preocupação de saúde pública em escala global é o surgimento de altos níveis de resistência antimicrobiana (RAM) em N. gonorrhoeae, o que compromete a eficácia dos tratamentos disponíveis para a gonorreia. A Neisseria gonorrhoeae tem sido um desafio histórico para o desenvolvimento de vacinas, devido à expressão de moléculas de superfície variáveis e à sua capacidade de causar infecções repetidas sem induzir imunidade protetora. As medidas de controle atuais são claramente insuficientes e estão ameaçadas pelo rápido surgimento de resistência aos antibióticos. Atualmente, a gonorreia é considerada uma "superbactéria", pois não há monoterapia confiável para o tratamento empírico. A resistência aos antibióticos aumentou os custos de tratamento e levou à necessidade de programas de vigilância para rastrear a disseminação de cepas resistentes. Dessa maneira, é de extrema importância iniciar as discussões sobre os tratamentos alternativos para doenças causadas por bactérias e vírus, sem tratamento preventivo especificado ainda. No caso da gonorreia, é interessante estudar cada vez mais, estudando as possibilidades e principais fatores sobre os empecilhos para criação da vacina. |
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A gonorreia é uma doença causada pela bactéria neisseria gonorrhoeae, trata-se de uma infecção sexualmente transmissível, que se manifesta, entre homens e mulheres, com sintomas variados, por isso, para o diagnóstico é necessário exames microscópicos, culturas ou testes de amplificação de ácido nucleico e com relação ao tratamento, sua primeira linha é a associação de ceftriaxona com azitromicina. Trata-se de uma revisão de literatura, cujas bases foram retiradas das plataformas de dados SciELO e PubMed. O período da pesquisa foi de julho de 2023, atendendo aos critérios de inclusão que foram artigos dos anos 2000 a 2023, na língua portuguesa e inglesa, textos online e em textos completos. Como estratégias para melhor avaliação dos textos, foram utilizados os seguintes descritores em saúde (DeCS): "Tratamento", "Gonorreia" e "Vacina". A bactéria Neisseria gonorrhoeae é responsável pela infecção sexualmente transmissível (IST) conhecida como gonorreia. A gonorreia pode se manifestar como uretrite em homens, cervicite ou uretrite em mulheres e também pode afetar locais extragenitais, como faringe, reto, conjuntiva e, em casos raros, de forma sistêmica, em ambos os sexos. A confirmação do diagnóstico requer exames microscópicos de amostras coradas pelo método de Gram, culturas bacterianas ou testes de amplificação de ácido nucleico. O tratamento de primeira linha recomendado é a terapia sistêmica em dose única, geralmente com ceftriaxona injetável e azitromicina oral. No entanto, uma grande preocupação de saúde pública em escala global é o surgimento de altos níveis de resistência antimicrobiana (RAM) em N. gonorrhoeae, o que compromete a eficácia dos tratamentos disponíveis para a gonorreia. A Neisseria gonorrhoeae tem sido um desafio histórico para o desenvolvimento de vacinas, devido à expressão de moléculas de superfície variáveis e à sua capacidade de causar infecções repetidas sem induzir imunidade protetora. As medidas de controle atuais são claramente insuficientes e estão ameaçadas pelo rápido surgimento de resistência aos antibióticos. Atualmente, a gonorreia é considerada uma "superbactéria", pois não há monoterapia confiável para o tratamento empírico. A resistência aos antibióticos aumentou os custos de tratamento e levou à necessidade de programas de vigilância para rastrear a disseminação de cepas resistentes. Dessa maneira, é de extrema importância iniciar as discussões sobre os tratamentos alternativos para doenças causadas por bactérias e vírus, sem tratamento preventivo especificado ainda. No caso da gonorreia, é interessante estudar cada vez mais, estudando as possibilidades e principais fatores sobre os empecilhos para criação da vacina. |
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