Perfil epidemiológico da Toxoplasmose gestacional na região metropolitana de Belo Horizonte entre os anos de 2019 e 2023

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nonato, Amanda Araújo
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: e Braga, Anna Carla Di Nápoli Andrade, dos Santos Neto, Antônio Caetano, Pereira, Clarisse Fernandes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/66977
Resumo: Introdução: A Toxoplasmose é uma doença de abrangência mundial, sendo que uma em cada três pessoas já foram expostas ao protozoário Toxoplasma gondii. Estima-se que 1 a 10 crianças nascem infectadas pelo T. gondii para cada 10.000 nascidos-vivos em todo o mundo, o que coloca essa condição como um problema de saúde global. Objetivo: Analisar e comparar o perfil epidemiológico da toxoplasmose gestacional na região metropolitana de Belo Horizonte entre os anos de 2019 e 2023. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, retrospectivo, do tipo ecológico com abordagem quantitativa. Os dados secundários, de domínio público, foram extraídos a partir do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS). Resultados e Discussão: Entre 2019-2023, Belo Horizonte liderou em notificações de toxoplasmose gestacional, seguido por Contagem e Ribeirão das Neves, com destaque para o último, tendo em vista que o terceiro município mais populoso é Betim. BH atingiu o pico em 2020. Durante a pandemia, houve aumentos notáveis em Betim, Esmeraldas, Nova Lima, Ribeirão das Neves e Santa Luzia, com uma tendência de redução de casos em 2022-2023. Foram notificados 1411 casos de toxoplasmose gestacional e 932 da forma congênita. A faixa etária mais prevalente foi de 20 a 39 anos, com casos mais elevados no terceiro trimestre, enquanto Brumadinho e Mateus Leme mostraram um padrão diferente com ordem decrescente de quantidade de notificações ao longo dos trimestres. Conclusão: Entre 2019 e 2023, a toxoplasmose gestacional afetou um número significativo de gestantes na região metropolitana de Belo Horizonte, principalmente em municípios como Belo Horizonte, Contagem, Betim e Ribeirão das Neves, indicando a necessidade de medidas preventivas e educacionais.
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