Mortalidade Infantil no Estado de Goiás, um perfil de suas macrorregiões e regiões de saúde de 2000 a 2019 / Infant Mortality Rate in the State of Goiás, a profile of its macro-regions and health regions from 2000 to 2019
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/20171 |
Resumo: | Introdução: A Mortalidade Infantil (MI) é tida como a probabilidade de morte de crianças antes do primeiro ano de vida. A Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) pode ser mensurada de duas maneiras: como um coeficiente (número de óbitos em menores de um ano de idade / nascidos vivos) ou como um índice (número de óbitos em menores de um ano de idade / óbitos totais). Pode-se destacar como fatores associados à MI os aspectos socioeconômicos, biológicos, a constituição e o planejamento familiar, o processo de trabalho das instituições, as condutas dos profissionais e os fatores relacionados à resolutividade dos serviços de saúde. Tal fato e o conhecimento de suas causas no Brasil e no Estado de Goiás é relevante para a Saúde Pública, na medida que norteia a tomada de decisões estratégicas e efetivas. Objetivo: Analisar a Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) no Estado de Goiás sob a ótica de suas macrorregiões e regiões de saúde, no período de 2000 a 2019. Método: Trata-se de um estudo ecológico, descritivo e analítico, com abordagem quantitativa, tendo como recorte temporário o período supracitado. Os dados foram extraídos utilizando o Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), em parceria com o Centro de Informações e Decisões Estratégicas (Conecta SUS). À posteriori, os mesmos foram sintetizados e organizados em escala de proporção e frequência relativa no TabWin; média, moda e desvio padrão, utilizando-se o programa SPSS versão 2.0 para Windows. Resultados: A TMI apresentou uma diminuição discreta ao longo dos anos e a média manteve-se semelhante em todas as macrorregiões. O teste ANOVA one-way não revelou diferença estatisticamente significativa (p = 0,06) e o post-hoc de Tukey também não apontou diferença entre as macrorregiões (p = 0,07). No que se refere às regiões de saúde, foi possível constar uma variação importante, principalmente entre as regiões Norte, Sul e Nordeste. Tanto o teste ANOVA one-way quanto o post-hoc de Tukey revelaram diferença estatisticamente significativa entre as regiões de saúde (p = 0,024), principalmente entre São Patrício I e Serra da Mesa (p = 0,023). Conclusão: Estudos como este são de fundamental importância para a tomada de decisões nos seguimentos gestores de Saúde, à nível municipal e estadual. Espera-se que os resultados aqui apresentados sirvam para evidenciar acertos e eventuais arestas a serem aparadas, no intuito de promover uma Saúde de qualidade para a população e, assim, diminuir cada vez mais a Mortalidade Infantil no Estado. |
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