Mielite Transversa Aguda: repercussões clínicas e atualidades / Acute Transverse Myelitis: clinical repercussions and current affairs
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
DOI: | 10.34119/bjhrv4n6-449 |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/41944 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A Mielite Transversa Aguda é uma síndrome clínica de etiologia multifatorial e caráter inflamatório, a qual afeta a medula espinhal ocasionando alterações motoras, sensitivas e autonômicas. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão literária com busca nas bases de dados PubMED e Scientific Electronic Library Online (SciELO) em busca de artigos publicados de 2011 a 2021. Foram utilizados os descritores ‘’Myelitis, Transverse’’, ‘’Review’’, ''Physiopathology’’, ‘’Etiology’’. Foram selecionados 19 artigos relevantes para a realização deste estudo. DISCUSSÃO: As principais etiologias são: esclerose múltipla, isquemia, idiopática, doenças autoimunes sistêmicas, vírus e bactérias. Os sintomas mais comuns consistem em astenia, paralisia muscular, dor, alterações motoras e sensitivas. A fisiopatologia é decorrente de uma infecção sistêmica à qual a resposta afetará a medula espinhal. Alguns dos mecanismos presentes são autoanticorpos, mímica molecular, ação direta de drogas/toxinas, antígenos microbianos e paraneoplásicos. O diagnóstico é feito com base nos critérios da Transverse Myelitis Consortium Working Group (2002) que consistem em quadro clínico adequado, evolução sintomática, evidência de processo inflamatório ativo, neuroimagem e exame de líquor. O tratamento depende da etiologia e as opções terapêuticas são imunomoduladores, imunoglobulinas ou plasmaférese. A primeira linha para o tratamento é o glicocorticóide intravenoso. O prognóstico é extremamente variável, a depender da etiologia, variando desde uma recuperação rápida até déficits permanentes. A resposta ao tratamento é melhor em crianças quando comparada com adultos. CONCLUSÃO: Conclui-se que é de extrema importância compreender os diversos fatores relacionados à MTA com o propósito de guiar a aplicação do conhecimento na prática médica de tal forma a melhorar a capacidade diagnóstica, saber quando deve-se encaminhar ao especialista e realizar o diagnóstico diferencial. |
id |
BJRH-0_3922ddd0cc5f66c505a18bc3735f8aa4 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/41944 |
network_acronym_str |
BJRH-0 |
network_name_str |
Brazilian Journal of Health Review |
spelling |
Mielite Transversa Aguda: repercussões clínicas e atualidades / Acute Transverse Myelitis: clinical repercussions and current affairsMielite Transversadesmielinizaçãoautoimuneinfecciosa.INTRODUÇÃO: A Mielite Transversa Aguda é uma síndrome clínica de etiologia multifatorial e caráter inflamatório, a qual afeta a medula espinhal ocasionando alterações motoras, sensitivas e autonômicas. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão literária com busca nas bases de dados PubMED e Scientific Electronic Library Online (SciELO) em busca de artigos publicados de 2011 a 2021. Foram utilizados os descritores ‘’Myelitis, Transverse’’, ‘’Review’’, ''Physiopathology’’, ‘’Etiology’’. Foram selecionados 19 artigos relevantes para a realização deste estudo. DISCUSSÃO: As principais etiologias são: esclerose múltipla, isquemia, idiopática, doenças autoimunes sistêmicas, vírus e bactérias. Os sintomas mais comuns consistem em astenia, paralisia muscular, dor, alterações motoras e sensitivas. A fisiopatologia é decorrente de uma infecção sistêmica à qual a resposta afetará a medula espinhal. Alguns dos mecanismos presentes são autoanticorpos, mímica molecular, ação direta de drogas/toxinas, antígenos microbianos e paraneoplásicos. O diagnóstico é feito com base nos critérios da Transverse Myelitis Consortium Working Group (2002) que consistem em quadro clínico adequado, evolução sintomática, evidência de processo inflamatório ativo, neuroimagem e exame de líquor. O tratamento depende da etiologia e as opções terapêuticas são imunomoduladores, imunoglobulinas ou plasmaférese. A primeira linha para o tratamento é o glicocorticóide intravenoso. O prognóstico é extremamente variável, a depender da etiologia, variando desde uma recuperação rápida até déficits permanentes. A resposta ao tratamento é melhor em crianças quando comparada com adultos. CONCLUSÃO: Conclui-se que é de extrema importância compreender os diversos fatores relacionados à MTA com o propósito de guiar a aplicação do conhecimento na prática médica de tal forma a melhorar a capacidade diagnóstica, saber quando deve-se encaminhar ao especialista e realizar o diagnóstico diferencial. Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2021-12-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/4194410.34119/bjhrv4n6-449Brazilian Journal of Health Review; Vol. 4 No. 6 (2021); 29174-29190Brazilian Journal of Health Review; v. 4 n. 6 (2021); 29174-291902595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/41944/pdfCopyright (c) 2021 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessAthayde, Victor Hugo Ferrante MaiaLima, Tâmila Moreira de Alencar BezerraAndrade, Guilherme MoraisArruda, Danilo Rocha deRibeiro, Marcella MotãoGonçalves, Júlia SouzaBarros, Renan DiasAlcântara, Vítor Silva2022-05-11T11:55:57Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/41944Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2022-05-11T11:55:57Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Mielite Transversa Aguda: repercussões clínicas e atualidades / Acute Transverse Myelitis: clinical repercussions and current affairs |
title |
Mielite Transversa Aguda: repercussões clínicas e atualidades / Acute Transverse Myelitis: clinical repercussions and current affairs |
spellingShingle |
Mielite Transversa Aguda: repercussões clínicas e atualidades / Acute Transverse Myelitis: clinical repercussions and current affairs Mielite Transversa Aguda: repercussões clínicas e atualidades / Acute Transverse Myelitis: clinical repercussions and current affairs Athayde, Victor Hugo Ferrante Maia Mielite Transversa desmielinização autoimune infecciosa. Athayde, Victor Hugo Ferrante Maia Mielite Transversa desmielinização autoimune infecciosa. |
title_short |
Mielite Transversa Aguda: repercussões clínicas e atualidades / Acute Transverse Myelitis: clinical repercussions and current affairs |
title_full |
Mielite Transversa Aguda: repercussões clínicas e atualidades / Acute Transverse Myelitis: clinical repercussions and current affairs |
title_fullStr |
Mielite Transversa Aguda: repercussões clínicas e atualidades / Acute Transverse Myelitis: clinical repercussions and current affairs Mielite Transversa Aguda: repercussões clínicas e atualidades / Acute Transverse Myelitis: clinical repercussions and current affairs |
title_full_unstemmed |
Mielite Transversa Aguda: repercussões clínicas e atualidades / Acute Transverse Myelitis: clinical repercussions and current affairs Mielite Transversa Aguda: repercussões clínicas e atualidades / Acute Transverse Myelitis: clinical repercussions and current affairs |
title_sort |
Mielite Transversa Aguda: repercussões clínicas e atualidades / Acute Transverse Myelitis: clinical repercussions and current affairs |
author |
Athayde, Victor Hugo Ferrante Maia |
author_facet |
Athayde, Victor Hugo Ferrante Maia Athayde, Victor Hugo Ferrante Maia Lima, Tâmila Moreira de Alencar Bezerra Andrade, Guilherme Morais Arruda, Danilo Rocha de Ribeiro, Marcella Motão Gonçalves, Júlia Souza Barros, Renan Dias Alcântara, Vítor Silva Lima, Tâmila Moreira de Alencar Bezerra Andrade, Guilherme Morais Arruda, Danilo Rocha de Ribeiro, Marcella Motão Gonçalves, Júlia Souza Barros, Renan Dias Alcântara, Vítor Silva |
author_role |
author |
author2 |
Lima, Tâmila Moreira de Alencar Bezerra Andrade, Guilherme Morais Arruda, Danilo Rocha de Ribeiro, Marcella Motão Gonçalves, Júlia Souza Barros, Renan Dias Alcântara, Vítor Silva |
author2_role |
author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Athayde, Victor Hugo Ferrante Maia Lima, Tâmila Moreira de Alencar Bezerra Andrade, Guilherme Morais Arruda, Danilo Rocha de Ribeiro, Marcella Motão Gonçalves, Júlia Souza Barros, Renan Dias Alcântara, Vítor Silva |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Mielite Transversa desmielinização autoimune infecciosa. |
topic |
Mielite Transversa desmielinização autoimune infecciosa. |
description |
INTRODUÇÃO: A Mielite Transversa Aguda é uma síndrome clínica de etiologia multifatorial e caráter inflamatório, a qual afeta a medula espinhal ocasionando alterações motoras, sensitivas e autonômicas. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão literária com busca nas bases de dados PubMED e Scientific Electronic Library Online (SciELO) em busca de artigos publicados de 2011 a 2021. Foram utilizados os descritores ‘’Myelitis, Transverse’’, ‘’Review’’, ''Physiopathology’’, ‘’Etiology’’. Foram selecionados 19 artigos relevantes para a realização deste estudo. DISCUSSÃO: As principais etiologias são: esclerose múltipla, isquemia, idiopática, doenças autoimunes sistêmicas, vírus e bactérias. Os sintomas mais comuns consistem em astenia, paralisia muscular, dor, alterações motoras e sensitivas. A fisiopatologia é decorrente de uma infecção sistêmica à qual a resposta afetará a medula espinhal. Alguns dos mecanismos presentes são autoanticorpos, mímica molecular, ação direta de drogas/toxinas, antígenos microbianos e paraneoplásicos. O diagnóstico é feito com base nos critérios da Transverse Myelitis Consortium Working Group (2002) que consistem em quadro clínico adequado, evolução sintomática, evidência de processo inflamatório ativo, neuroimagem e exame de líquor. O tratamento depende da etiologia e as opções terapêuticas são imunomoduladores, imunoglobulinas ou plasmaférese. A primeira linha para o tratamento é o glicocorticóide intravenoso. O prognóstico é extremamente variável, a depender da etiologia, variando desde uma recuperação rápida até déficits permanentes. A resposta ao tratamento é melhor em crianças quando comparada com adultos. CONCLUSÃO: Conclui-se que é de extrema importância compreender os diversos fatores relacionados à MTA com o propósito de guiar a aplicação do conhecimento na prática médica de tal forma a melhorar a capacidade diagnóstica, saber quando deve-se encaminhar ao especialista e realizar o diagnóstico diferencial. |
publishDate |
2021 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2021-12-28 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/41944 10.34119/bjhrv4n6-449 |
url |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/41944 |
identifier_str_mv |
10.34119/bjhrv4n6-449 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/41944/pdf |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2021 Brazilian Journal of Health Review info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2021 Brazilian Journal of Health Review |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Health Review; Vol. 4 No. 6 (2021); 29174-29190 Brazilian Journal of Health Review; v. 4 n. 6 (2021); 29174-29190 2595-6825 reponame:Brazilian Journal of Health Review instname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) instacron:BJRH |
instname_str |
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) |
instacron_str |
BJRH |
institution |
BJRH |
reponame_str |
Brazilian Journal of Health Review |
collection |
Brazilian Journal of Health Review |
repository.name.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|| brazilianjhr@gmail.com |
_version_ |
1822179565321060352 |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
10.34119/bjhrv4n6-449 |