Mielite Transversa Aguda: repercussões clínicas e atualidades / Acute Transverse Myelitis: clinical repercussions and current affairs

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Athayde, Victor Hugo Ferrante Maia
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Lima, Tâmila Moreira de Alencar Bezerra, Andrade, Guilherme Morais, Arruda, Danilo Rocha de, Ribeiro, Marcella Motão, Gonçalves, Júlia Souza, Barros, Renan Dias, Alcântara, Vítor Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/41944
Resumo: INTRODUÇÃO: A Mielite Transversa Aguda é uma síndrome clínica de etiologia multifatorial e caráter inflamatório, a qual afeta a medula espinhal ocasionando alterações motoras, sensitivas e autonômicas. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão literária com busca nas bases de dados PubMED e Scientific Electronic Library Online (SciELO) em busca de artigos publicados de 2011 a 2021. Foram utilizados os descritores ‘’Myelitis, Transverse’’, ‘’Review’’, ''Physiopathology’’, ‘’Etiology’’. Foram selecionados 19 artigos relevantes para a realização deste estudo. DISCUSSÃO: As principais etiologias são: esclerose múltipla, isquemia, idiopática, doenças autoimunes sistêmicas, vírus e bactérias. Os sintomas mais comuns consistem em astenia, paralisia muscular, dor, alterações motoras e sensitivas. A fisiopatologia é decorrente de uma infecção sistêmica à qual a resposta afetará a medula espinhal. Alguns dos mecanismos presentes são autoanticorpos, mímica molecular, ação direta de drogas/toxinas, antígenos microbianos e paraneoplásicos. O diagnóstico é feito com base nos critérios da Transverse Myelitis Consortium Working Group (2002) que consistem em quadro clínico adequado, evolução sintomática, evidência de processo inflamatório ativo, neuroimagem e exame de líquor. O tratamento depende da etiologia e as opções terapêuticas são imunomoduladores, imunoglobulinas ou plasmaférese. A primeira linha para o tratamento é o glicocorticóide intravenoso. O prognóstico é extremamente variável, a depender da etiologia, variando desde uma recuperação rápida até déficits permanentes. A resposta ao tratamento é melhor em crianças quando comparada com adultos. CONCLUSÃO: Conclui-se que é de extrema importância compreender os diversos fatores relacionados à MTA com o propósito de guiar a aplicação do conhecimento na prática médica de tal forma a melhorar a capacidade diagnóstica, saber quando deve-se encaminhar ao especialista e realizar o diagnóstico diferencial. 
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