Maus tratos com idosos e a relação de apoio com a atenção primária à saúde/ Elder abuse and the supportive relationship with primary health care
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/33369 |
Resumo: | Objetivo: Analisar as vulnerabilidades que levam aos maus tratos aos idosos, como violência física, emocional e/ou financeira, e a função da Atenção Primária à Saúde (APS) nessas situações. Método: realizou-se uma revisão integrativa, a qual houve coleta de informações nos bancos de dados PubMed, UpToDate, Scielo e LILACS, no período de 2015 a 2020. Foram incluídos 20 artigos originais, indexados pelos descritores MeSH/DeCS: “negligência”, “idosos” e “atenção primária à saúde”, a fim de qualificar a análise dos dados. Resultados: a partir da analise dos artigos, verificou-se que os idosos apresentam risco elevado de sofrerem maus tratos devido suas limitações físicas, cognitivas, sociais e questões culturais de desvalorização. Ainda, constatou-se que há proporção no aumento do número de casos de negligência aos idosos com o crescente envelhecimento da população brasileira. Na relação cotidiana, a APS esta mais próxima dos pacientes e tem um papel fundamental na identificação de anciões que sofrem algum tipo de violência familiar. No entanto, de acordo com os estudos, os profissionais da APS têm dificuldades em identificar indivíduos em situação de negligência. Desse modo, apesar da APS ser considerada a porta de entrada e disponibilizar de uma rede de apoio multidisciplinar, ainda há diversos limitadores de assistência à população mais velha. Conclusâo: idosos que são vitimas de maus tratos apresentam diversas características que os tornam suscetíveis. Eles necessitam de apoio dos profissionais da APS, que em certos momentos ainda é falho. A fim de solidificar a relação da APS com o ancião, é importante qualificar os profissionais para que consigam identificar idosos que sofrem negligencia. Assim, será possível a implementação de cuidados compatíveis com a nova realidade, a qual há aumento do envelhecimento da população brasileira. |
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