Importância do voto de auto exclusão na triagem dos doadores de sangue / Importance of confidential unit exclusion for screening blood donors

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Arruda, Alcínia Braga de Lima
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Ferreira, Francisca Vânia Barreto Aguiar, Carneiro, Thais Rodrigues Mendes, Moreira, Larissa Mendonça, Menezes, Fábio Ferreira, Souza, Lucielmo Faustino, Gondim, Yago Mota, Lima, Anio Ivan Holanda, Arruda, Amanda Aparecida de Lima
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/4475
Resumo: O voto de auto exclusão (VAE) é uma última oportunidade dada ao doador de definir confidencialmente se sua doação é adequada ao uso transfusional, por este fazer parte ou não de um grupo vulnerável para doenças transmissíveis, sendo este considerado uma medida adicional de segurança. O objetivo desse estudo foi analisar nos anos de 2014 e 2015, o perfil epidemiológico dos doadores de sangue auto excluídos do HEMOCE de Fortaleza/CE, identificar os perfis sorológicos nestes doadores e correlacionar o voto de auto exclusão com os resultados dos testes sorológicos. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará e aprovado com o número do Parecer: 1.847.147. Foi realizado um estudo retrospectivo e descritivo com base nos relatórios fornecidos pelo HEMOCE e analisados estatisticamente, através do software Statistical Packcage for the Social Sciences (SPSS) versão 17.0 para Windows, considerando uma confiança de 95% para todas as análises. Os resultados mostraram que no ano de 2014 houve 59.496 doadores, destes 332 (0,55%) se auto excluíram, e no ano de 2015, de 62.283 doadores, 282 (0,45%) foram auto excluídos através do voto de auto exclusão. Em ambos os anos, prevaleceu o sexo masculino, adultos jovens, solteiros e possuidores do terceiro grau incompleto. A coleta de sangue foi principalmente no âmbito interno e o principal tipo de doação foi a espontânea. Quanto à sorologia, no ano de 2014 obteve 1,8% de soropositividade, apresentando um caso de hepatite C e HIV e quatro de sífilis, já no ano de 2015, ocorreu 2,8% de positividade nos marcadores sorológicos avaliados, sendo dois casos de doença de Chagas, um de HTLV e cinco casos de sífilis. Não houve diferença estatística dos resultados sorológicos entre os anos de 2014 e 2015, já quando correlacionados os testes sorológicos com o VAE, os não auto excluídos obtiveram maior positividade em hepatite B em 2014 e doença de Chagas e sífilis em 2015. Observamos que o VAE não foi totalmente eficaz. 
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