Importância do voto de auto exclusão na triagem dos doadores de sangue / Importance of confidential unit exclusion for screening blood donors
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/4475 |
Resumo: | O voto de auto exclusão (VAE) é uma última oportunidade dada ao doador de definir confidencialmente se sua doação é adequada ao uso transfusional, por este fazer parte ou não de um grupo vulnerável para doenças transmissíveis, sendo este considerado uma medida adicional de segurança. O objetivo desse estudo foi analisar nos anos de 2014 e 2015, o perfil epidemiológico dos doadores de sangue auto excluídos do HEMOCE de Fortaleza/CE, identificar os perfis sorológicos nestes doadores e correlacionar o voto de auto exclusão com os resultados dos testes sorológicos. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará e aprovado com o número do Parecer: 1.847.147. Foi realizado um estudo retrospectivo e descritivo com base nos relatórios fornecidos pelo HEMOCE e analisados estatisticamente, através do software Statistical Packcage for the Social Sciences (SPSS) versão 17.0 para Windows, considerando uma confiança de 95% para todas as análises. Os resultados mostraram que no ano de 2014 houve 59.496 doadores, destes 332 (0,55%) se auto excluíram, e no ano de 2015, de 62.283 doadores, 282 (0,45%) foram auto excluídos através do voto de auto exclusão. Em ambos os anos, prevaleceu o sexo masculino, adultos jovens, solteiros e possuidores do terceiro grau incompleto. A coleta de sangue foi principalmente no âmbito interno e o principal tipo de doação foi a espontânea. Quanto à sorologia, no ano de 2014 obteve 1,8% de soropositividade, apresentando um caso de hepatite C e HIV e quatro de sífilis, já no ano de 2015, ocorreu 2,8% de positividade nos marcadores sorológicos avaliados, sendo dois casos de doença de Chagas, um de HTLV e cinco casos de sífilis. Não houve diferença estatística dos resultados sorológicos entre os anos de 2014 e 2015, já quando correlacionados os testes sorológicos com o VAE, os não auto excluídos obtiveram maior positividade em hepatite B em 2014 e doença de Chagas e sífilis em 2015. Observamos que o VAE não foi totalmente eficaz. |
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Importância do voto de auto exclusão na triagem dos doadores de sangue / Importance of confidential unit exclusion for screening blood donorsDoação de sangue. Auto exclusão. Sorologia.O voto de auto exclusão (VAE) é uma última oportunidade dada ao doador de definir confidencialmente se sua doação é adequada ao uso transfusional, por este fazer parte ou não de um grupo vulnerável para doenças transmissíveis, sendo este considerado uma medida adicional de segurança. O objetivo desse estudo foi analisar nos anos de 2014 e 2015, o perfil epidemiológico dos doadores de sangue auto excluídos do HEMOCE de Fortaleza/CE, identificar os perfis sorológicos nestes doadores e correlacionar o voto de auto exclusão com os resultados dos testes sorológicos. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará e aprovado com o número do Parecer: 1.847.147. Foi realizado um estudo retrospectivo e descritivo com base nos relatórios fornecidos pelo HEMOCE e analisados estatisticamente, através do software Statistical Packcage for the Social Sciences (SPSS) versão 17.0 para Windows, considerando uma confiança de 95% para todas as análises. Os resultados mostraram que no ano de 2014 houve 59.496 doadores, destes 332 (0,55%) se auto excluíram, e no ano de 2015, de 62.283 doadores, 282 (0,45%) foram auto excluídos através do voto de auto exclusão. Em ambos os anos, prevaleceu o sexo masculino, adultos jovens, solteiros e possuidores do terceiro grau incompleto. A coleta de sangue foi principalmente no âmbito interno e o principal tipo de doação foi a espontânea. Quanto à sorologia, no ano de 2014 obteve 1,8% de soropositividade, apresentando um caso de hepatite C e HIV e quatro de sífilis, já no ano de 2015, ocorreu 2,8% de positividade nos marcadores sorológicos avaliados, sendo dois casos de doença de Chagas, um de HTLV e cinco casos de sífilis. Não houve diferença estatística dos resultados sorológicos entre os anos de 2014 e 2015, já quando correlacionados os testes sorológicos com o VAE, os não auto excluídos obtiveram maior positividade em hepatite B em 2014 e doença de Chagas e sífilis em 2015. Observamos que o VAE não foi totalmente eficaz. Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2019-11-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/447510.34119/bjhrv2n6-017Brazilian Journal of Health Review; Vol. 2 No. 6 (2019); 5091-5107Brazilian Journal of Health Review; v. 2 n. 6 (2019); 5091-51072595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/4475/4177Copyright (c) 2019 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessArruda, Alcínia Braga de LimaFerreira, Francisca Vânia Barreto AguiarCarneiro, Thais Rodrigues MendesMoreira, Larissa MendonçaMenezes, Fábio FerreiraSouza, Lucielmo FaustinoGondim, Yago MotaLima, Anio Ivan HolandaArruda, Amanda Aparecida de Lima2019-12-27T20:24:43Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/4475Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2019-12-27T20:24:43Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
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