Abordagem da Infecção de Trato Urinário na Atenção Primária à Saúde: Uma Revisão de Literatura / Urinary Tract Infection Approach in Primary Health Care: A Literature Review
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/44213 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A Infecção de Trato Urinário (ITU) pode ser definida pela colonização da uretra distal, bexiga, rim e próstata a partir de uropatógenos cuja origem principal é a flora fecal. Trata-se de uma doença frequente, além de ser apontada como um dos principais motivos de prescrição antimicrobiana na Atenção Primária à Saúde (APS). MÉTODOS: Revisão de literatura que objetivou reunir informações atualizadas sobre a ITU e sua abordagem na APS, cujo descritores utilizados foram “infecção de trato urinário” e “atenção primária à saúde”, com recorte temporal entre os anos de 2016 a 2022. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A busca literária resultou na seleção de 14 obras, das quais 12 tratavam-se de artigos científicos e 2 de protocolos de sociedades de especialidades médicas brasileiras. O quadro típico das ITUs baixas apresenta-se com disúria, aumento da frequência urinária, urgência miccional e, ocasionalmente, dor suprapúbica e hematúria. Já nas ITUs altas somado aos sinais e sintomas supracitados, podem ocorrer manifestações sistêmicas. As principais medidas para se evitar a ITU continuam sendo as mudanças comportamentais e de higiene pessoal. O tratamento antimicrobiano deve ser instituído o mais precoce possível para evitar complicações. Em relação às gestantes, faz-se necessário uma investigação durante o pré-natal e em caso de bacteriúria assintomática, é recomendado o seu tratamento. Em caso de ITUs recorrentes, pode-se utilizar a profilaxia antimicrobiana ou alternativas não antibióticas profiláticas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A ITU é uma doença de fácil diagnóstico e requer poucos exames complementares para sua avaliação, o que denota a plausibilidade de seu manejo a nível primário, sobretudo no contexto da cistite não complicada. |
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Abordagem da Infecção de Trato Urinário na Atenção Primária à Saúde: Uma Revisão de Literatura / Urinary Tract Infection Approach in Primary Health Care: A Literature ReviewInfecção de trato urinárioITUatenção primária à saúde.INTRODUÇÃO: A Infecção de Trato Urinário (ITU) pode ser definida pela colonização da uretra distal, bexiga, rim e próstata a partir de uropatógenos cuja origem principal é a flora fecal. Trata-se de uma doença frequente, além de ser apontada como um dos principais motivos de prescrição antimicrobiana na Atenção Primária à Saúde (APS). MÉTODOS: Revisão de literatura que objetivou reunir informações atualizadas sobre a ITU e sua abordagem na APS, cujo descritores utilizados foram “infecção de trato urinário” e “atenção primária à saúde”, com recorte temporal entre os anos de 2016 a 2022. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A busca literária resultou na seleção de 14 obras, das quais 12 tratavam-se de artigos científicos e 2 de protocolos de sociedades de especialidades médicas brasileiras. O quadro típico das ITUs baixas apresenta-se com disúria, aumento da frequência urinária, urgência miccional e, ocasionalmente, dor suprapúbica e hematúria. Já nas ITUs altas somado aos sinais e sintomas supracitados, podem ocorrer manifestações sistêmicas. As principais medidas para se evitar a ITU continuam sendo as mudanças comportamentais e de higiene pessoal. O tratamento antimicrobiano deve ser instituído o mais precoce possível para evitar complicações. Em relação às gestantes, faz-se necessário uma investigação durante o pré-natal e em caso de bacteriúria assintomática, é recomendado o seu tratamento. Em caso de ITUs recorrentes, pode-se utilizar a profilaxia antimicrobiana ou alternativas não antibióticas profiláticas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A ITU é uma doença de fácil diagnóstico e requer poucos exames complementares para sua avaliação, o que denota a plausibilidade de seu manejo a nível primário, sobretudo no contexto da cistite não complicada.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2022-02-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/4421310.34119/bjhrv5n1-273Brazilian Journal of Health Review; Vol. 5 No. 1 (2022); 3123-3133Brazilian Journal of Health Review; v. 5 n. 1 (2022); 3123-31332595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/44213/pdfCopyright (c) 2022 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessElauar, Raissa BambergSilva, Rayane Paula SilveiraSantos, Maria Alice Otero FernándezTeixeira, Paulo Tarso FariasLeonhardt, Rafael MagnoCorrêa, Maria Augusta MatosRamos, Raíssa LisboaLima, Tamires Ayra de Carvalho Ferreira2022-02-28T20:37:37Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/44213Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2022-02-28T20:37:37Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
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